O Maranhão deu início na tarde desta sexta-feira (14), a aplicação das primeiras doses da vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos idade. Três crianças com comorbidades receberam as primeiras doses pediátricas do imunizante.
A primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Maranhão foi a pequena Maires Vitória, de 11 anos, diagnostica com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na sequência, foram imunizados Isabela Moraes, também de 11 anos, vítima da paralisia infantil, e Arthur Gabriel, de 7 anos, portador da Síndrome de Down. O evento simbólico aconteceu no Shopping da Criança, em São Luís, Com as doses aplicadas no ato, o Maranhão figura como um dos primeiros estados brasileiros a dar início ao esquema vacinal infantil contra o coronavírus.
Recuperado da Covid-19, o governador Flávio Dino participou do início da campanha de vacinal para o público infantil e falou sobre a importância da imunização para as crianças. Dino reforçou que a vacina é importante, até mesmo para a manutenção das atividades educacionais. “Quero registrar a convicção, a certeza que a ciência nos dá a segurança e a eficácia da vacina e, por isso, enfatizar o convite a todas as famílias e crianças de 5 a 11 anos. Nós estamos começando com essas primeiras doses, destinadas inicialmente para crianças com comorbidades. Haverá o repasse, a partir de hoje, para os municípios. Teremos também a destinação de 4 mil doses para crianças indígenas, e, subsequentemente, para todas as crianças nessa faixa etária”, pontuou o governador.
A primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Maranhão foi a pequena Maires Vitória, de 11 anos, diagnostica com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na sequência, foram imunizados Isabela Moraes, também de 11 anos, vítima da paralisia infantil, e Arthur Gabriel, de 7 anos, portador da Síndrome de Down. Além da dose do imunizante, cada uma das três crianças recebeu das mãos do governador um Certificado de Vacinação.
Durante o ato, o governador Flávio Dino fez um apelo para que os adolescentes também sejam imunizados contra a Covid-19. “Nós ainda estamos com indicadores baixos de vacinação em adolescentes. A vacina é vital para que nós possamos enfrentar mais esse ciclo do coronavírus e vencê-lo, salvando vidas da população, de todos os maranhenses, nesse caso especialmente a vida das nossas crianças”, disse.
De acordo com a SES, o Maranhão receberá 50 mil doses de vacina do imunizante Pfizer. O Ministério da Saúde fará a entrega de doses semanais até contemplar aproximadamente um milhão de crianças no Maranhão nesta faixa etária. A aplicação das doses é competência dos municípios e cabe ao Governo do Estado atuar no seu repasse para as cidades maranhenses. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) fica responsável pela distribuição dos imunizantes aos 217 municípios, dentro de 48h após a chegada das vacinas, por meio de transporte aéreo e terrestre.
A expectativa da SES é que a aplicação da primeira dose da vacina para crianças de 5 a 11 anos seja concluída até o mês de março. Apesar de não ser atribuição da gestão estadual, o Governo do Maranhão deve garantir aplicação da vacinação pediátrica em equipamentos voltados para o público infantil, como a Casa de Apoio Ninar e o Shopping da Criança.
Vacinação
Em todo o Brasil, a vacinação infantil ocorrerá em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas. A vacina para crianças de 5 a 11 anos tem diferenças em relação à que foi aplicada nos adultos. Será aplicada uma versão específica do produto, com dosagens e frascos diferentes, mas com o mesmo princípio ativo.
Na primeira fase, a vacinação será apenas para crianças com algum tipo de comorbidade ou deficiência, além de indígenas e quilombolas.
Em nota divulgada em dezembro do ano passado, as sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP) e Infectologia (SBI) apontaram que “os benefícios da vacinação na população de crianças de 5 a 11 anos, com a vacina Comirnaty, superam os eventuais riscos associados à vacinação, no contexto atual da pandemia”.