Comercialização de próteses mamárias está provisoriamente suspensa

A
comercialização de próteses mamárias de silicone nacionais e importadas no país
está suspensa temporariamente. A interrupção passará a valer amanhã, quando as
novas normas serão publicadas no “Diário Oficial” da União.

Pela nova
medida, fica obrigatória a certificação dos produtos pelo Inmetro (Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Atualmente,
as importadoras precisam apresentar somente um certificado do país de origem
para conseguir autorização de venda da prótese mamária no Brasil, sendo que os
lotes não necessitam ser testados.
Como as
regras para coleta de amostras e concessão do certificado de qualidade pelo
Inmetro ainda estão em análise, não há prazo definido para que os implantes
voltem ao mercado.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio
Aboudib, teme que o mercado possa ficar desabastecido durante os próximos dias.
“Talvez isso crie problemas, porque não se sabe por quanto tempo as
importações ficarão suspensas”, afirmou.
Ainda assim, ele garante que a entidade apoia a mudança. “Nós somos
a favor de todas as medidas que visem aumentar a segurança dos pacientes”,
disse.
Aboudib também salientou que as fábricas no Brasil já seguiam “normas
rigorosíssimas” de qualidade e que será importante impor os mesmos
critérios para os implantes vindos do exterior.

EXIGÊNCIAS
As novas exigências incluem, por exemplo, a realização de análises
laboratoriais para checar a resistência do material e a composição do silicone.
As clínicas que já tiverem comprado a prótese poderão usá-la em futuras
cirurgias. No entanto, até que o Inmetro defina como será sua atuação, as
importações ficam suspensas.
Para voltar a entrar no país, os produtos estrangeiros já deverão ter
passado pela vistoria e credenciamento do instituto, processo que inclui até
inspeções na linha de produção do material. Semelhante ao que ocorre com os
preservativos importados.
Ao todo, no Brasil, existem 50 tipos de próteses mamárias certificadas
pela Anvisa e 24 fabricantes credenciados. Três deles são brasileiros e outros
21, estrangeiros.
A norma da Anvisa define ainda as regras para embalagem e rotulagem e
informações de esclarecimento que deverão ser feitas aos pacientes antes da
cirurgia.
Pela nova resolução, o cirurgião deverá dizer aos pacientes, com
antecedência, quais são os riscos potenciais, as possibilidade de interferência
na amamentação, necessidade de avaliação médica periódica e a expectativa de
uma nova cirurgia quando o produto chegar ao fim de sua vida útil.
As novas regras foram tomadas depois do escândalo internacional
envolvendo a marca francesa PIP (Poly Implant Prothèse) e a holandesa Rofil,
acusadas de usar silicone inapropriado aumentando o risco do implante romper ou
vazar e provocar problemas de saúde. Calcula-se que 20 mil brasileiras têm
implantes das marcas estrangeiras.
No Brasil, o Ministério da Saúde decidiu pela troca das próteses com
cobertura pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e pelos planos de saúde privados
desde que houvesse rompimento do silicone.
A fraude de nível internacional mobilizou vários governos europeus como
Reino Unido, República Tcheca, Colômbia, Venezuela, Itália, entre outros. Na
França, foi ordenada a remoção imediata do produto pelas mulheres.

Fonte: Folha.com

A pedido de Cleide, Comissão aprova visita dos deputados à Uema de Caxias

A
visita acontecerá na quinta-feira, dia 29, no mês em curso
Agência Assembleia
A Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência
e Tecnologia da Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (21) o
requerimento da deputada Cleide Coutinho (PSB), pedindo a realização de uma
visita da Comissão ao Centro de Ensino Superior de Caxias (Uema), para em
conjunto com administração Superior da Instituição e com os corpos discente e
docente, avaliar as condições atuais de funcionamento do campus que, segundo os
próprios estudantes, enfrenta uma série de problemas estruturais para o regular
funcionando.

O pedido da deputada à Comissão de Educação,
decorreu de solicitações oriundas do Diretório Central de Estudantes (DCE) e do
Centro Acadêmico de Medicina, que apontaram necessidades e deficiências
existentes no estabelecimento de ensino, o que comprometem o regular
funcionamento dos cursos oferecidos pela Uema em Caxias.

Como parlamentar representante da Região dos
Cocais, Cleide entende ser sua obrigação lutar e pleitear melhorias para a
Instituição, que por si só dispensa maiores comentários. Cleide deixa claro que
sua meta é promover a melhoria do funcionamento dos órgãos da administração
estadual — particularmente da Uema de Caxias— pelo desejo de que o campu atinja
condições materiais necessárias para lançar no mercado profissionais
devidamente habilitados”, afirmou.

Segundo informações do presidente da Comissão de
Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa,
deputado Roberto Costa (PMDB), a visita acontecerá na quinta-feira, dia 29, no
mês em curso, ocasião em que também será visitada a Uemada cidade de Timon, que
também requer atenção pelo governo do Estado.

Gardênia Castelo contesta denúncia feita por Magno Bacelar

A deputada Gardênia Castelo (PSDB) contestou denúncia feita pelo
deputado Magno Bacelar (PV), que ocupou a tribuna acusando a Prefeitura de São
Luís de ter realizado uma “licitação escandalosa” na Secretaria Municipal de Educação.
Gardênia Castelo: Hoje não existe licitação no Estado

Para Gardênia Castelo, a suposta denúncia formulada pelo
deputado Magno Bacelar tem como objetivo tirar o foco das denúncias feitas
contra o governo do Estado, especialmente na área da saúde.

“O deputado Magno Bacelar fala de licitação da Secretaria
Municipal de Educação. Mas para o governo do Estado esta palavra é um palavrão.
Porque hoje não existe licitação no Estado”, afirmou Gardênia Castelo.

Ela acentuou que o secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, contratou mais
de R$ 600 milhões para reformar hospitais sem licitação. E como o dinheiro foi
pouco, licitou novamente para reformar os mesmos hospitais. Pagou primeiro e
depois licitou novamente para reformar os mesmos hospitais. Enquanto isso, o
prefeito João Castelo passou dois anos lutando para concluir a licitação do
Hospital Geral de Emergência e Urgência de São Luís.

“Para este governo”, acrescentou Gardênia Castelo, “licitação é
um palavrão, não faz parte das práticas, das boas práticas de administração
deste governo. Este governo que aí está nunca se preocupou com boas práticas,
pelo contrário. Ele costuma agir exatamente diferente de tudo que manda a boa
conduta administrativa de um gestor público; quer dizer: não licita, arruma uma
maneira de fazer contratação emergencial em tudo”.

Em tom enfático, a deputada Gardênia Castelo frisou que o governo do Estado só
pratica dispensa de licitação o tempo inteiro em todas as áreas. “É incrível!
Se for preciso, decreta até emergência para poder não contratar licitação.
Quando não tem uma maneira de fugir, decreta um estado de emergência, foge da
licitação”.

A deputada Gardênia Castelo enfatizou também que a Prefeitura de
São Luís já investiu R$ 700 bilhões, ao longo destes três anos, na área de
saneamento; R$ 134 milhões na área de habitação; R$ 203 milhões num convênio
inclusive com o governo federal na área de pavimentação; mais de R$ 200 milhões
somente com recursos próprios, e tudo isso economizando o dinheiro da Prefeitura
da capital maranhense.

Ao encerrar seu discurso, a deputada Gardênia Castelo afirmou
que o prefeito João Castelo tem investido e tem feito a sua parte, apesar de
não contar com a boa vontade e com o apoio do governo do Estado. “Felizmente, a
Prefeitura de São Luís conta com o apoio do governo federal, porque tem apresentado
bons projetos. Como o governo do PT tem sido em nível federal, tem tido bom
senso, tem aprovado vários e vários projetos em parceria com a Prefeitura de
São Luís”, assinalou a deputada Gardênia Castelo.

Lácteos produzidos em Codó poderão fazer parte da merenda escolar

O Maranhão produz diariamente 1 milhão de litros de
leite, sendo que a maioria é oriunda de pequenos produtores.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), em parceria com
a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está discutindo a inserção dos
produtos lácteos maranhenses na alimentação escolar. Uma equipe técnica da
Seduc, incluindo uma nutricionista, estará esta semana em Codó para verificar a
possibilidade do município se tornar um dos pioneiros no fornecimento dos
produtos lácteos para a merenda escolar de alunos das escolas públicas
estaduais.

A primeira reunião de trabalho para tratar sobre a comercialização dos
produtos lácteos maranhenses na alimentação escolar aconteceu semana passada. A
primeira reunião de trabalho para tratar sobre a comercialização dos produtos
lácteos maranhenses na alimentação escolar aconteceu semana passada.

 Participaram do encontro, os
secretários Cláudio Azevedo (Agricultura, Pecuária e Pesca) e João Bernardo
Bringel (Educação), o adjunto da Sagrima, Raimundo Coelho de Sousa, o
presidente da Associação de Produtores de Leite de Codó (Aplec), Clélio Guerra,
além de produtores dos municípios de Codó, Timbiras, Peritoró, Alto Alegre e
Governador Archer.

Durante a reunião, o secretário João Bringel afirmou que a secretaria
estadual está avaliando para que os produtos comprados da Aplec sejam
distribuídos nas escolas estaduais da regional de Codó. “Será um projeto piloto
que pretendemos estender a todo o estado do Maranhão”, disse.

Iogurtes e queijos são alguns dos produtos lácteos fornecidos pela Aplec, que
possui aproximadamente 80 associados e coleta leite de vários produtores da
região dos Cocais.


Cláudio Azevedo explicou que com estas ações a Sagrima está visando o
fortalecimento da bacia leiteira na região.

Marcelo Tavares diz que Governo faz contratos escandalosos

Para o líder da Oposição, compras com dispensa de
licitação somam R$ 1 bilhão

O Governo do Maranhão faz contratos escandalosos na
Secretaria de Estado da Saúde que, se fossem estendidos aos demais Estados da
Federação, levariam o Brasil à ruína. Foi o que declarou o deputado Marcelo
Tavares na Assembleia Legislativa, nesta terça.

“Na Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão a
licitação é exceção, a regra é a dispensa de licitação. E foi a dispensa de
licitação que originou aquelas denúncias no Rio de Janeiro, foram os contratos
de emergência. Emergência essa que o secretário Ricardo Murad é useiro e
vezeiro aqui por milhares de vezes na Secretaria de Saúde do Maranhão”,
declarou Marcelo Tavares.

O parlamentar também contestou discurso
proferido pelo deputado Alexandre Almeida (PSD) que, citando denúncias
veiculadas em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, disse que o
Maranhão dá um exemplo a todo o país com o sistema de compra de medicamentos
adotado pela Secretaria de Estado da Saúde.

Para Marcelo Tavares, o deputado Alexandre Almeida
está equivocado ao afirmar que o Maranhão dá exemplo ao país, adotando uma
modalidade de licitação das mais modernas do Brasil.

Marcelo Tavares foi enfático ao afirmar que o
secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, já fez R$ 1 bilhão de dispensa de
licitação na Secretaria da Saúde. “Aqui no Maranhão, não se faz licitação como
regra na Secretaria de Saúde do Estado. Aqui se contrata a Oscip e a Oscip é
que vai fazer essas compras, então não tem essa coisa de ficar licitando, de
ficar negociando. Essa turma do Rio de Janeiro faz no varejo. Aqui no Maranhão
ele faz no atacado. Portanto, se a regra da Secretaria de Saúde do Maranhão
fosse obedecida no Brasil inteiro, o Brasil naufragaria”, acentuou o líder da Oposição.

Ele desafiou o deputado Alexandre Almeida a
realizar uma audiência pública na Assembleia, para esclarecer dúvidas
relacionadas à contratação de obras na área da saúde.

Marcelo Tavares reafirmou as críticas ao secretário
Ricardo Murad: “É um secretário que faz R$ 1 bilhão de dispensa de licitação e
acha-se no direito de dar aulas de licitação. Secretário que contrata a Proenge
por R$ 6 milhões e no final paga quase R$ 50 milhões. Secretário que está há
três anos enrolando, fez contrato de emergência na reforma do Hospital PAM
Diamante, emergência de no máximo 180 dias. E já foram 180 dias umas 10 vezes,
e até hoje não tem hospital”, afirmou o líder oposicionista.

Ele acrescentou que Ricardo Murad “contratou
parente de deputado, por dispensa de licitação por emergência para reformar o
hospital de Coroatá, pagou pela reforma e a reforma nunca terminou. Fez por R$
80 milhões a reforma do Hospital Carlos Macieira, que nem com tijolo de ouro
daria para justificar tanto dinheiro”.

Ao encerrar seu pronunciamento, Marcelo Tavares
voltou a dizer que a saúde do Maranhão é um caos: “Tudo aqui é fraudado,
inclusive com a participação da governadora Roseana Sarney”, finalizou.

Fonte: Agência Assembleia

Petrobras faz nova descoberta de óleo na camada pré-sal

Notícia sobre descoberta em águas profundas, na
bacia de Santos, foi divulgada hoje pela Estatal

                                                                                                                                     Brasil247

A
Petrobras informou hoje (20) que fez nova descoberta de petróleo na camada
pré-sal da Bacia de Santos, área onde já existem megacampos como Lula e Iara. A
descoberta, em águas ultraprofundas, foi feita no bloco BM-S-8, durante a
perfuração de um poço a 232 quilômetros do litoral paulista.

Por meio
de amostragem, foi comprovado que o óleo tem cerca de 31º API (escala que mede
a densidade do óleo) e, portanto, é considerado de boa qualidade. O poço, que
ainda continua em perfuração para determinar os limites do reservatório, é o
terceiro da área de Bem-te-vi.

O
consórcio que explora a área é controlado pela Petrobras, com 66% do negócio,
em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás
(10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção (10%).

BB abre concurso com salário de até R$ 7,4 mil

O Banco
do Brasil divulgou ontem edital de seleção externa regional para formação de
cadastro de reserva em cargos de nível médio/técnico e superior. Os salários
iniciais variam de R$ 3.163,73 a R$ 7.499,75.

De acordo com o edital, as vagas são para as unidades localizadas nas capitais
de todos os Estados e em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Há chances para quem tem o nível superior em Engenharia de Segurança, Medicina
do Trabalho e Enfermagem do Trabalho. Os salários são de, respectivamente, R$ 7.499,75,
R$ 5.800,33 e R$ 4.921,35.

As vagas de nível médio/técnico são para técnico de segurança do trabalho e
auxiliar de enfermagem do trabalho. Os salários são, respectivamente, R$
4.089,79 e R$ 3.163,73.

Os
classificados vão assinar um contrato individual de trabalho em regime
celetista, de 30 dias para experiência. Após esse período, o contrato passa a
vigorar por prazo determinado e o funcionário vai integrar a carreira SESMT.

Os
interessados poderão se inscrever das 10 horas da próxima segunda, dia 26, até às
14 horas do dia 13 de abril pelo endereço www.concursosfcc.com.br.
A taxa é de R$ 47 para nível médio/técnico e R$ 87 para nível superior.

As provas
objetivas e discursivas acontecem em 13 de maio, pela manhã. Serão 30 questões
de conhecimento básico e específico. Os candidatos terão quatro horas e meia
para responder às questões.

Os exames serão aplicados em Vitória, Belém (PA), Manaus (AM), Macapá (AP),
Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Roraima (RR), Salvador (BA),
Maceió (AL), São Luís (MA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Recife (PE),
Teresina (PI), Natal (RN), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis
(SC), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Ribeirão Preto
(SP), Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT).

Após suspeitas, MEC altera exame que avalia universidades

Para
evitar manipulações, ministério ampliou número de alunos obrigados a prestar o
Enade; medida vale já neste ano

O
Ministério da Educação decidiu ampliar já neste ano o perfil dos alunos
avaliados pelo Enade como forma de evitar manipulações do exame nacional, que
mede a qualidade do ensino superior.

No
momento, só formandos são convocados para fazer a prova. A partir de agora,
estudantes do penúltimo semestre também serão avaliados.

Ontem, a Folha revelou que este era um dos cenários estudados pelo ministério
para evitar fraudes no Enade.

O
exame é uma forma de o governo federal mensurar, numa escala que vai até 5, os
cursos de graduação. Avaliações ruins podem provocar o fechamento de cursos.

A
decisão foi tomada duas semanas depois de a Unip, uma das maiores universidades
privadas do país, passar a ser investigada pelo MEC por suspeita de alterar a
avaliação de seus cursos, selecionando apenas os melhores estudantes para
prestar o exame.

A
apuração preliminar indica que ela reprovava alunos com notas ruins ou medianas
no penúltimo semestre do curso -deixando-os impossibilitados de prestar o
Enade- e os aprovava posteriormente. A
universidade nega ter adotado essa prática.

A
alteração nos critérios da avaliação foi feita por portaria, prevista para ser
publicada hoje no Diário Oficial da União, e vale já para este ano.
Assim, estudantes com previsão de formatura até agosto de 2013 serão convocados
no final de 2012. Os alunos que já tiverem concluído mais de 80% da carga
horária do curso também serão chamados.

Tentar
adiar a formatura de um estudante para melhorar o desempenho não vai ser
permitido. Nós queremos que todos eles façam [o exame] para a gente ter a
verdadeira avaliação de cada instituição, afirmou o ministro da Educação,
Aloizio Mercadante.

A
portaria definiu ainda quais os cursos que serão avaliados neste ano pelo
Enade. Dentre eles estão administração, direito e psicologia, além de
habilitações em tecnologia das áreas de gestão comercial e de recursos humanos.

Caxias: Cleide Coutinho diz que Governo, quer construir hospital em terreno penhorado

Terreno onde seria construído o
hospital, que foi comprado por R$ 32 mil pelo antigo proprietário e vendido ao
governo do Estado por R$ 3 milhões
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia
Legislativa, a deputada Cleide Coutinho (PSB), cobrou esclarecimentos acerca da
construção de um hospital no município de Caxias, localizado na região dos
Cocais, prometido à população pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de
Estado de Saúde (SES).

Para Cleide, a notícia foi motivo de alegria para
os caxienses, mas causou inquietação. A deputada constatou — por meio de uma
Certidão de Interior Teor emitida pelo Cartório, datada de 15 de março deste
ano — que o terreno onde seria construído o hospital, que foi comprado por R$
32 mil pelo antigo proprietário e vendido ao governo do Estado por R$ 3
milhões, pela Soeduca, que tem como presidente a ex-deputada Márcia Marinho,
este terreno está penhorado pela Justiça Federal.

Segundo Cleide, até hoje o referido terreno ainda
se encontra em nome da empresa Soeduca, cuja presidente é como já foi dito, a
esposa do ex-deputado cassado de Caxias, Paulo Marinho, a ex-deputada estadual
Márcia Marinho.

APENAS PROMESSA

Cleide lembra que durante audiência pública na
Assembleia Legislativa, realizada no dia 20 de setembro de 2011, questionou o
próprio secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, sobre o valor exorbitante
pago pelo imóvel e do fato do terreno ainda estar registrado em nome da
Soeduca, pertencente à Márcia Marinho.

Munida de dados do setor de Taquigrafia da
Assembleia, Cleide relatou que Ricardo Murad declarou: “Aguardo pronunciamento
da Seplan sobre o terreno. A desapropriação foi feita pela Seplan e a avaliação
pela Caixa Econômica Federal, que repassou o dinheiro. Não vejo como o Estado
possa ter problemas com esse terreno”.

De acordo com Cleide, Ricardo Murad declarou,
também, que “estranha-me a condição desse bem ainda não estar no nome do
Estado, porque a desapropriação é um ato de império, de força, e não depende da
vontade de terceiros”.

A deputada registra que o secretário Ricardo Murad
declarou, ainda, que “acionaria o Estado para providenciar a documentação
legal, ir ao cartório e registrar o terreno em nome do patrimônio do governo do
Estado. Vou alertar o secretário de Planejamento sobre essa informação. Vou
resolver a questão”.

Menina de 2 anos torturada pela tia se recupera após ter morte cerebral declarada

     Mundo

Uma menina de 2 anos conseguiu
sobreviver aos maus-tratos da tia, mesmo depois de ter a morte cerebral
decretada. A pequena Alexis Salaz foi encontrada inconsciente, amarrada com
fita isolante, embaixo de um chuveiro de água fria.

A menina foi levada ao hospital, na
cidade de Colorado Springs, Estados Unidos, onde chegou a ter a morte cerebral
declarada. Mas surpreendeu os médicos ao recuperar as habilidades mentais e
físicas. A tia da criança, Mary Horsley, de 50 anos, foi condenada por abuso
infantil e pode pegar uma pena entre 20 e 48 anos de prisão.

A mulher costumava tapar os olhos da
menina com fita adesiva e colocá-la embaixo do chuveiro gelado, como forma de
punição. A mãe de Alexis, Samantha Salaz, de 19 anos, também foi presa por
abuso infantil e condenada a 24 anos de cadeia.

Joseph Saunders, pai da menina, disse que não sabia que tinha uma filha até o
julgamento. Segundo o jornal Daily Mail, Samantha teria dito a ele que havia
sofrido um aborto.

– Ela é um verdadeiro milagre – disse
Joseph, que levou Alexis para viver com ele, a mulher e os filhos.

A menina está passando por sessões de
terapia cinco vezes por semana. Ela ainda não consegue falar, andar ou comer
sozinha.


                                                                                            Com informações Extra Online