Os
presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas que se encontravam no Hospital
Nina Rodrigues, no Monte Castelo, em São Luís, fugiram da unidade de saúde na
noite deste domingo (25), por volta das 22 horas.

A exemplo
do que fez logo no início do governo Aécio Neves (PSDB), em
Minas Gerais, a prefeitura de São Luís também deverá ter uma empresa de consultoria
sobre gestão pública. O objetivo é melhorar o desempenho da administração
municipal, é bem provável que o corte de pessoal que não tem estabilidade seja
em massa. Outra sugestão é a redução do número de secretarias e de órgãos
auxiliares.

O anúncio
da contratação de uma empresa de consultoria foi feito na semana passada pelo
gabinete de transição do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). A
partir de janeiro, técnicos da Macroplan, que já trabalhou para o governo
mineiro, devem se instalar na prefeitura para identificar os problemas e propor
as sugestões.

Embora
poucas informações estejam disponíveis, é provável que as primeiras medidas
administrativas aconteçam antes dos 100 primeiros dias. O candidato do PTC
recebeu 56,06% dos votos e venceu o adversário João Castelo (PSDB) com promessa
de mudança.

A
empresa Marcoplan, fez um “choque de gestão” em Minas, que resultou no corte de
gratificações, consequentemente reduções de salários, inclusive o
do governador mineiro, e a chamada eliminação da gordura na folha de
pagamento.

Se
as demissões em massa forem efetivadas logo no primeiro instante de seu
governo, terá ele esquecido da promessa de que não haveria necessidade de
demitir ninguém? E como ficarão essas pessoas que serão jogadas no olho da
rua, logo no início do ano.

Resta
saber se o prefeito eleito vai tirar o inchaço do seu próximo salário de R$ 25
mil, o segundo maior do país, superior aos das capitais de São Paulo, Rio de
Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.

Na
campanha eleitoral, Edivaldo Holanda Júnior afirmou que suas prioridades eram
saúde e educação. “A pressão será ainda maior, já que envolve uma disputa
eleitoral em 2014. E a saúde nos municípios não se faz sozinho, se faz com
parcerias”, avaliou.

Durante a
campanha o prefeito eleito prometeu investimentos na área do trânsito.
“Recuperaremos os pontos de ônibus na cidade e instalaremos BRT que são ônibus
biarticulados que aumentam a qualidade para os passageiros”. Ele também
reforçou a intenção de construir dois novos viadutos.

Edvaldo
Holanda Junior também disse que possui livre trânsito com o governo federal.
“Faço parte com outros deputados de um comitê próximo a presidenta Dilma e com
esse acesso pretendo garantir recursos para o município”. Resta agora só
esperar.

Em entrevista
publicada hoje pelo Jornal Pequeno, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB),
ressaltou que a capital mudou muito nos últimos 10 anos. “Acredito que
avançamos muito em quatro anos, e não fizemos obras apenas no último ano de
governo, como alguns afirmaram maldosamente na campanha eleitoral”.

Castelo
afirmou que o prefeito que chega não vai encontrar os mesmos problemas que “eu
encontrei”. Disse que o que não pode concluir, “como parte do trilho da
primeira linha do VLT e o Grande Hospital de Urgência e Emergência”, depende
agora do senso de responsabilidade que o futuro gestor deve ter com a cidade.

Ao ser
perguntado sobre se faria algo diferente no segundo mandato, o prefeito que
deixa o cargo no dia primeiro de janeiro disse que “segundo mandato é só
de aprimoramento” e que “os recursos já estão assegurados pelo governo federal
e São Luís vai ganhar uma de suas maiores obras da história”.

E deu um
recado aos adversários: “Alguns esquecem que a eleição já acabou. Não há
mais palanque para brincadeiras. É hora de trabalhar com seriedade e
responsabilidade”.

Castelo
disse que tem a humildade de reconhecer as dificuldades da missão e que deixará
o mandato de cabeça erguida, com a convicção de que fez o melhor. “Da mesma
forma que entrei, saio da Prefeitura de mãos limpas”, finalizou.

 

O estudo foi realizado em parceria com a Prefeitura de São Luís, mas só
deve ser colocado em prática no ano que vem
 

G1MA

O governo
federal deve investir, a partir do ano que vem, R$ 138 milhões na revitalização
do Centro Histórico de São Luís. Os recursos vão servir, principalmente, para a
execução do plano de mobilidade e circulação viária, que pretende resolver
problemas como a falta de vagas para estacionamento.

Para o
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), também é
preciso a colaboração da sociedade e dos governos do Estado e do município para
recuperar a vitalidade desse patrimônio da humanidade.

Quem
passa pela Praia Grande percebe os sinais de abandono. Rampas e calçadas
quebradas e muro pichados impressionam os turistas. De acordo com o IPHAN a
falta de preservação na Praia Grande está ligada à mobilidade no local. No
trânsito, por exemplo, não há vagas de estacionamento.

O governo
federal encaminhou para São Luís, através do IPHAN recursos para elaboração de
um plano de mobilidade e circulação viária, voltado para a região do Centro
Histórico. O estudo já foi realizado em parceria com a Prefeitura de São Luís,
mas só deve ser colocado em prática no ano que vem.

Na
próxima segunda-feira (26), o Senado promove a mesa redonda “O combate à
violência doméstica e a rede de proteção estatal”, com representantes da
Polícia Civil e do Poder Judiciário do Distrito Federal. O debate será aberto
ao público e não há necessidade de inscrição prévia. Domingo (25), comemora-se o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

Devem
participar do encontro a delegada-chefe da Delegacia Especial no Atendimento à
Mulher (Deam), Ana Cristina Melo Santiago; o juiz titular do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante, Ben-Hur
Viza; e o chefe da Subsecretaria Especializada em Violência e Família do TJDFT,
Sérgio Alberto Bitencourt Maciel.

Um dos
temas em debate será a aplicação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).
Promulgada em 2006, a lei aumentou o rigor na apuração e na punição dos autores
de agressões contra mulheres. Além disso, incorporou as violências física,
sexual, psicológica, patrimonial e o assédio moral como crimes contra a mulher.

 

 

Já não é segredo para ninguém: a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (EBSERH) foi criada para trazer aos hospitais universitários um
modelo de gestão privado. Caso a UFMA realmente aceite selar o convênio com a
EBSERH, teremos mudanças profundas no HUUFMA, e, pior, a privatização estará em
curso.

O Governo Federal alega que a empresa vem para regularizar as
contratações ilegais. Todavia, a lei diz bem mais que isso: a EBSERH vem para
administrar os HUs, justificada por uma suposta modernização da gestão. É uma
privatização com outro formato e outro nome. Não se trata de venda ou leilão de
patrimônio público, mas oficializa o uso de recursos públicos (físicos, humanos
e financeiros) para o atendimento de interesses privados e sob a ótica do
mercado e não do bem estar social. O que será prioridade: a vida ou o lucro?

 

Quem será o candidato do PT à
presidência da República em 2014: Dilma ou Lula? Aparentemente, essa questão
começa a ficar para trás e, ao que tudo indica, a atual

presidente buscará a
reeleição.

O cenário é favorecido pela primeira pesquisa Ibope
voltada à disputa presidencial de 2014. Na sondagem espontânea, Dilma teria 26%
das intenções de voto, à frente de Lula, que apareceria com 19%. Ambos, bem à
frente dos potenciais oponentes. José Serra ainda é lembrado, com 4%, à frente
do senador mineiro Aécio Neves, com 3%, e de Marina Silva, com 2%.

Na pesquisa estimulada, Dilma seria reeleita em
primeiro turno, com 58% dos votos, seguida de 11% de Marina Silva, 9% de Aécio
e 3% do governador pernambucano Eduardo Campos.

O Ibope também fez simulações de um eventual
segundo turno, que indicam muitas dificuldades para os eventuais
oposicionistas. Contra Marina, Dilma venceria de 66% a 18%. Contra Aécio, 67% a
14%. E, na disputa com Eduardo Campos, um placar de 71% a 8%.

 

Guardiola
teria missão inédita pela Seleção Brasileira

Caso aceitasse o convite para comandar o Brasil, o
espanhol Pep Guardiola teria uma escrita para ser derrubada em 2014. Nunca na
História, nenhum treinador forasteiro conseguiu o título de campeão do mundo
por outra seleção.

Com a terceira colocação de Portugal na Copa do
Mundo de 1966, na Inglaterra, o brasileiro Otto Glória foi o treinador não
local que chegou mais longe na competição.

Naquele ano, os lusitanos terminaram a primeira
fase invictos, com três vitórias, eliminando, inclusive, o Brasil de Pelé. Nas
quartas de final, a seleção passou pela Coreia do Norte por 5 a 3. Na
semifinal, uma derrota por 2 a 1 para a anfitriã Inglaterra acabou com o sonho
do título inédito. Na disputa de terceiro lugar, Portugal bateu a União
Soviética por 2 a 1.

Em 2006, também pela seleção portuguesa, Luiz
Felipe Scolari teve a chance para ultrapassar a marca do compatriota, mas as
derrotas para França e Alemanha impediram o feito do treinador gaúcho, que
terminou com a quarta colocação.

Das oito seleções que já conquistaram a Copa do
Mundo, nenhum técnico estrangeiro teve um trabalho notável. Alemanha e Itália,
por sua vez, ainda não experimentaram comandantes forasteiros.

Seleção já teve dois forasteiros

Pep Guardiola pode ser o terceiro treinador
estrangeiro a comandar a Seleção. Antes dele, um português e um argentino
estiveram à frente do time verde-amarelo. Em comum, apenas o adversário.

O primeiro foi Jorge Gomes de Lima, conhecido no
país como Joreca. Em 1944, o treinador dividiu com Flávio Costa o comando da
equipe canarinho em dois amistosos contra o Uruguai. A Seleção Brasileira
venceu as duas partidas: 6 a 1, em São Januário, e 4 a 0, no Pacaembu. O artilheiro
dos clássicos foi Jair da Rosa Pinto, na época do Vasco, com três gols.

Nascido em Lisboa, Joreca se destacou no Brasil
como treinador do São Paulo, clube pelo qual venceu três vezes o Campeonato
Paulista (1943, 1945 e 1946).

O outro foi Filpo Nuñez. O hermano comandou a
Seleção Brasileira apenas uma vez: na vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai, na
partida que marcou a inauguração do Mineirão, em 1965. Apenas jogadores do
Palmeiras foram convocados e entraram em campo.

O treinador portenho, conhecido como “El
Bandoneón”, marcou época ao comandar a Academia de Futebol, alcunha para um dos
melhores momentos da História do clube paulistano.

Os estrangeiros das outras seleções campeãs do
mundo

Argentina – Felice Pascucci – italiano – 1934
(apenas uma partida).

Uruguai – Daniel Passarella – argentino – 2000 a
2001.

França – José Arribas – espanhol – 1966 (apenas uma
partida). Stefan Kovács – romeno – 1973 a 1975.

Espanha – Fred Pentland – inglês – 1929 (apenas uma
partida).

Inglaterra – Sven-G. Eriksson – sueco – 2001-2006.
Fabio Capello – italiano – 2007-2012.