Pedro Novais |
Arquivo mensais:agosto 2011
Estado de saúde de Marcos Paulo evolui, diz hospital
Vice ignora denúncias e diz estar preparado para assumir Prefeitura de Campinas
Demétrio Vilagra |
Hélio de Oliveira Santos |
Hospital Nina Rodrigues: Juiz apura denúncias de violação de direitos humanos
A denúncia referente ao uso de algemas na contenção dos presos foi confirmada por servidores, que também acrescentaram o fato de os agentes penitenciários deixarem o hospital, ficando os presos algemados. No entanto, os dois detentos que supostamente estariam sofrendo a violação de seus direitos, já tinham deixado a unidade de saúde – um teve alta médica e o outro foi transferido para uma clínica da cidade.
Durante a vistoria, foi verificada a situação de um preso que cumpria medida de segurança há seis meses sem a vigilância de agente penitenciário. Quanto a esse fato, o juiz Douglas Martins afirmou que seria providenciado o exame da extinção da periculosidade, para avaliar se o preso pode ser reinserido ao convívio social ou não.
O encaminhamento dos presos para recebimento de assistência médica na área de saúde mental no hospital é feito de acordo com a demanda existente no sistema penitenciário, mas a permanência é de até 72 horas, nos casos de urgência e emergência. Em outras circunstâncias o paciente é encaminhado às redes de saúde municipal ou estadual.
De acordo com Martins, a falta de um espaço adequado pela rede pública de saúde para receber presos com esse perfil é um dos problemas enfrentados pelo Judiciário maranhense. “A situação faz com que o detento fique sem assistência médica adequada e volte a conviver com os outros presos sem receber o atendimento adequado”, reforçou o juiz.
Constatações – Na vistoria, ficou constatado que há deficiência no controle de entrada e saída dos presos no hospital. Além de camas enferrujadas e problemas na estrutura dos banheiros, há falta de acomodação adequada para os acompanhantes dos pacientes.
Outro questionamento feito pela equipe de inspeção foi em relação ao funcionamento do novo prédio que abrigará os leitos de emergência. Mesmo concluído há dois meses, o local está fechado por falta de equipamentos, inviabilizando a transferência dos pacientes para a reforma do espaço onde hoje se encontram. No local, não há divisão das alas masculinas e femininas. Homens e mulheres ocupam o mesmo espaço.
Como resultado da vistoria, o juiz Douglas Martins anunciou o agendamento de uma reunião com representantes das secretarias de Saúde e Segurança Pública do Estado, que deverá ocorrer na próxima semana.
José Inácio assume superintendência do INCRA no Maranhão
Antonio Inácio |
Bolsa Família: Mais de 65 mil famílias do Maranhão precisam ajustar cadastro
Em todo o País, o programa de transferência de renda atende 12,9 milhões de famílias. Desse total, cerca de 1,3 milhão foram convocados a passar pelo processo de revisão cadastral no início de 2011 porque estavam há mais de dois anos sem atualizar seus dados.
No estado, o programa atende 903.703 famílias. De janeiro a julho, cerca de 20.253 benefícios foram atualizados. A atualização cadastral a cada dois anos é determinada pelo Decreto nº 6.135, de 2007. Mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos para acompanhamento da frequência escolar e composição familiar são informações fundamentais para a boa gestão do programa. É necessário que esses dados retratem a realidade dos beneficiários, para garantir que o Bolsa Família chegue à parcela da população com renda per capita de até R$ 140.
Tanto as famílias beneficiárias quanto os gestores devem estar atentos ao prazo para evitar que o pagamento seja suspenso a partir de novembro. O estado com maior volume de cadastros revisados é São Paulo, seguido por Minas Gerais e Bahia. Mais de 120 municípios já finalizaram o processo de revisão cadastral de 2011. Outras cidades estão empregando todos os recursos disponíveis para buscar os beneficiários que estão há dois anos ou mais sem renovar informações e ainda não procuraram a gestão municipal.
A revisão cadastral é uma atividade anual desempenhada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelos municípios desde 2009. No início de cada ano, o ministério identifica todas as famílias com cadastros sem renovação nos últimos dois anos. Essa relação é posta à disposição dos gestores no Sistema de Gestão Integrada do Programa Bolsa Família (SigPBF). O MDS repassa mensalmente aos municípios recursos que podem ser empregados nessa atividade. As famílias identificadas recebem avisos em seus extratos bancários de pagamento. Mais informações: www.mds.gov.br/saladeimprensa ou pelo (61) 3433-1106.
Fonte: O Imparcial
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Apesar desse entendimento consolidado, os ministros do STJ ainda julgam conflitos de competência para decidir qual juízo deve julgar esse tipo de ação. Foi o que ocorreu com o caso de uma moradora de São Paulo, que ajuizou ação no Rio de Janeiro, local de domicílio da seguradora. De ofício, o juiz rejeitou a competência por entender que a ação deveria ser proposta onde a autora reside.
O Juízo da 6ª Vara Cível de Santo Amaro (SP), para onde foi enviado o processo, também rejeitou a competência para julgar a ação e submeteu o conflito negativo de competência ao STJ. O relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, observou que esse é um caso de competência relativa com base em critério territorial.
Como a exceção de incompetência não foi apontada pela seguradora e a incompetência foi reconhecida de ofício pelo juízo, o ministro aplicou a Súmula 33 do STJ: “A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.”
Segundo Sanseverino, ainda que a incidência da súmula tivesse sido superada, o juiz do Rio de Janeiro não estaria com razão, tendo em vista a faculdade do autor da ação de escolher onde quer ajuizá-la.
Com essas considerações, em decisão individual, o relator conheceu do conflito para declarar a competência do juízo de direito da 16ª Vara Cível do Rio de Janeiro.