Presidente do Imesc faz análise da conjuntura econômica do Maranhão

O presidente do Imesc informou que, no ano de 2023, o Maranhão foi o segundo estado do Nordeste com maior valor exportado.

‘Em Discussão’ - Presidente do Imesc faz análise da conjuntura econômica do Maranhão

O programa ‘Em Discussão’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), recebeu nesta sexta-feira (22) o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Dionatan Carvalho, que fez uma análise sobre a conjuntura econômica do Maranhão.

Durante a entrevista, realizada pelos radialistas Álvaro Luiz e Henrique Pereira, o presidente do Imesc informou que, no ano de 2023, o Maranhão foi o segundo estado do Nordeste com maior valor exportado.

“Em 2023, o Maranhão se destacou como o segundo maior exportador da região Nordeste, e as exportações maranhenses totalizaram US$ 5,5 bilhões de janeiro a dezembro”, declarou Dionatan Carvalho.

Ele fez uma explanação sobre essas e outras informações disponibilizadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e que agora estão publicadas no Boletim do Comércio Exterior Maranhense, lançado pelo Imesc na semana passada.

De acordo com Dionatan Carvalho, o Boletim aponta que a alumina foi o produto maranhense com maior participação no total exportado pelo país, aproximadamente 38,5%, em termos de valor e 37,8% em quantidade.

“Entre os nove estados que venderam alumina para o exterior em 2023, o Maranhão ocupou a segunda posição com o maior valor negociado. Quanto à exportação de alumínio, o estado ficou em terceiro lugar”, frisou o presidente do Imesc.

Municípios

Ele acrescentou que os municípios maranhenses também possuíram papel relevante nas exportações. Balsas liderou com US$ 1,8 bilhão de mercadorias exportadas, sendo a soja o produto mais vendido para o exterior. São Luís somou US$ 1,7 bilhão em exportações, com destaque para a alumina. Imperatriz somou US$ 1,1 bilhão, com a pasta de celulose como principal produto vendido.

A publicação do Imesc mostra que a China foi o principal destino das exportações maranhenses, com 33,3% do valor total exportado pelo estado. O Canadá (17,1%), os Estados Unidos (8,6%), a Espanha (5,6%) e a Coreia do Sul (4,6%) também se destacaram.

“Vale ressaltar que a China adquiriu 75,1% da soja exportada pelo Maranhão em 2023. E o nosso estado importou US$ 4,9 bilhões durante o ano de 2023. Os principais produtos foram combustíveis (US$ 3,3 bilhões) e fertilizantes (US$ 956,8 milhões). São Luís destacou-se por concentrar 96,7% do total importado pelo estado”, frisou Dionatan Carvalho.

Ele observou também que as estatísticas apontam que o Maranhão importa produtos dos Estados Unidos, que teve participação de 32% no valor total importado no ano passado, além da Rússia (17,5%), Holanda (8,3%), Emirados Árabes Unidos (7,4%) e Arábia Saudita (5,1%). O principal produto importado dos Estados Unidos no ano de 2023 foi o diesel (44,7%).

Durante a entrevista, o presidente do Imesc discorreu, também, sobre toda a metodologia utilizada para a elaboração do Boletim do Comércio Exterior Maranhense, que conta ainda com informações sobre o recorde de exportação de soja e milho no Maranhão, além da retomada das exportações de alumínio em 2023, e a movimentação do Porto do Itaqui.

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