Braide vai interpelar ex-servidora que sugeriu que ele sabia de contrato de R$ 6,9 milhões para o Carnaval

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), vai interpelar judicialmente a ex-servidora da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) Aulinda Lima após esta sugerir, em entrevista à TV Mirante, que ele sabia da contratação do “Instituto Juju e Cacaia tu és uma benção”, por R$ 6,9 milhões, para a execução de ações do pré-Carnaval e do Carnaval da capital maranhense.

Questionada sobre o assunto, ela respondeu com uma pergunta retórica. “É possível se afirmar que uma chefe de gabinete podem decidir sobre um real? Quanto mais sobre R$ 6,9 milhões. É possível?”, disse. Lima era justamente a chefe da gabinete da pasta, exonerada após a divulgação do caso.

Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura de São Luís informou que a ex-servidora “faltou com a verdade” e que ela será instada a provar o teor da entrevista na Justiça.

Nova demissão – Nesta quarta-feira (31), uma nova demissão foi efetivada na Secult. Saiu do cargo de assistente técnico de nível médio Euvaldo Barbosa Pereira Filho. Não há informações sobre se a exoneração tem relação com o caso Juju e Cacaia.

Também nesta quarta, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) confirmou que deve investigar os termos do processo que culminou com a contratação do “Instituto Juju e Cacaia tu és uma benção”. A informação foi confirmada ao Imirante pela assessoria de comunicação do órgão. O caso foi denunciado via Ouvidoria do MP, e repassado a uma das Promotorias de Probidade.

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