A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) esclareceu detalhes da execução  do  motorista do aplicativo Uber, Edmilson Pimenta Azevedo, de 54 anos, no último dia 6 de janeiro, logo após ter realizado uma corrida no bairro Liberdade, na capital.

Em uma coletiva concedida nesta manhã, o delegado Clarismar Campos, responsável pelas investigações, esclareceu e deu detalhes do crime. Clarismar descartou briga no trânsito. Segundo o delegado, um dos passageiros, identificado como Sonny Anderson, teria colocado a cabeça para fora do veículo e feito um sinal referente à facção Bonde dos 40, a qual é integrante, para o motoqueiro que pertencia a facção rival, o Comando Vermelho. Sonny Anderson foi preso logo apos o crime, por ter um mandado de prisão em aberto.

O motoqueiro então passou a seguir o veículo e atirou na traseira do carro, visando o banco de trás, onde estava Sonny, porém, apenas um dos tiros pegou de raspão na gola da camisa do autor da discussão. Os outros três homens que estavam no carro também não foram atingidos e fugiram logo após o crime.

Os vídeos encontrados pela polícia, que mostram claramente a perseguição foram divulgados, porém, não dá para identificar o motoqueiro, autor dos disparos.