Policiais civis e militares do Maranhão garantem apreensão de 2,5 mil armas nos últimos dois anos

O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) destacou a iniciativa do governador Flávio Dino em premiar policiais civis e militares que mais tiraram armas de fogo de circulação em municípios maranhenses. A cerimônia de homenagem pelas apreensões de 2017 aconteceu nesta manhã (26), em São Luís. “Durante os últimos dois anos, quando o governador criou a premiação, mais de 2,5 mil armas saíram das mãos dos bandidos”, destacou Rubens Júnior.

Ao longo de 2016 foram apreendidas 753 armas de fogo no Maranhão, número 14% maior que o alcançado em 2014, quando 662 armamentos deste tipo foram apreendidos pelas forças policiais. Já em 2017, um total de 1.762 armas foram tiradas das mãos de bandidos, resultando em um aumento de 149% de armas aprendidas em comparação ao ano anterior.

“Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP) e demonstram os resultados positivos das operações policiais no impedimento às ocorrências com uso de armamento”, destacou Rubens Júnior.

A premiação aos policiais é concedida de duas formas. Uma é mensal, que classifica a bonificação por arma de fogo recuperada em flagrante e encaminhada à autoridade policial ou judicial devida. Os valores vão de R$ 300 a R$ 1.500, considerando o potencial lesivo do armamento e as circunstâncias da apreensão. Esses valores são depositados juntamente com os vencimentos mensais dos servidores.

A outra forma é por bonificação anual, que premia os servidores que mais retiram armas das ruas durante todo o ano anterior com o valor de R$ 20 mil.

Um dos premiados pelas apreensões de 2017 foi Jesse Mauro Araújo, que trabalha na Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) há 19 anos: “Esta premiação em dinheiro (R$ 20 mil) é um incentivo para toda a equipe. Nada que eu faço aqui é em prol de mim mesmo, meu trabalho é em prol da sociedade e do meu êxito profissional. Somos uma equipe em que cada um faz sua parte e todo mundo ajuda todo mundo”.

O agente comemora outro bom resultado. “Na premiação de 2017, a equipe da Senarc ficou com o primeiro e terceiro lugares de apreensões e, neste ano, em segundo e terceiro. Assim como no ano anterior, vamos dividir a premiação entre toda a equipe porque nosso trabalho é e sempre será em equipe”, afirma o policial civil.

Mas nem o risco tira a amor pela profissão: “Eu sou apaixonado pelo que eu faço, independente de remuneração, de reconhecimento, eu gosto do que eu faço. São 19 anos me doando, trabalhando na captura diariamente e fazendo o trabalho que acredito”.

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