Foi divulgado nesta terça-feira o nome do policial que confessou ter assassinado Ademar Moreira Gonçalves, funcionário do IBAMA, na noite do último sábado (14). Identificado como José Carlos da Silva Verde, o policial civil, que estava na polícia há 15 anos, trabalhava na Superintendência Estadual de Investigações Criminais.
Ademar era funcionário do IBAMA havia três anos e nunca teve passagem pela polícia. Ele foi atingido com um tiro nas costas enquanto saía de uma vaga de estacionamento na Avenida Litorânea. Ao confessar o crime, José Carlos disse na delegacia de homicídios que, por conta do carro de Ademar ser parecido com o dele, achou que alguém estava roubando o seu veículo e, por esse motivo, atirou.
Na manhã desta terça-feira (17) o corpo de Ademar foi velado em Porto Nacional, que fica a 52 quilômetros de Tocantins. Parentes, amigos e a Associação dos Servidores do IBAMA temem que haja corporativismo por parte do delegado que está à frente das investigações. Segundo eles, a polícia sequer divulgou o nome do policial civil que cometeu o crime e que o nome do policial precisou ser descoberto por eles mesmos.
Em nota, a Associação diz que o delegado Lúcio Rogério Reis, superintendente da delegacia de homicídios, vem tratando o caso como se fosse um “equívoco”, sem sequer dar direito aos advogados da família da vítima de ter acesso aos vídeos do local do ocorrido.