Rubens Júnior solicita que Secretaria de Controle e Transparência também acompanhe obras de BRs no Maranhão

O deputado federal e coordenador da bancada do Maranhão no Congresso Nacional, Rubens Júnior (PCdoB), protocolou, junto à Secretaria de Controle e Transparência do Maranhão (STC), solicitação de auxílio técnico no acompanhamento das obras das BRs 135 e 226, que estão sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). “Solicitamos que o secretário Rodrigo Lago designe técnicos, auditores do Estado e engenheiros civis, para prestarem auxílio ao Gabinete Parlamentar na realização de vistorias e fiscalizações in loco em diversas obras de duplicação, bem como, caso necessário, no exame de projetos, contratos ou atos administrativos relativos às referidas obras federais”, explicou.

O secretário de Controle e Transparência do Maranhão, Rodrigo Lago, prontamente recebeu o pedido e enalteceu a importância de acompanhar as obras importantes para o estado.

De acordo com Rubens Júnior, um dos grandes obstáculos que se apresentam à agenda social do Maranhão, inclusive do Governo do Estado, é a duplicação, reforma e recuperação das rodovias federais que cortam o Estado. “Refiro-me especialmente às BR-135 e BR-226, importantes canais de acesso ao território maranhense e que há tempos não estão adequadas à trafegabilidade e ao intenso fluxo de veículos de passeio, transporte coletivo e de cargas, causando danos patrimoniais, vítimas, inclusive fatais, e até mesmo afastando investimentos importantes que poderiam se instalar no Estado caso a malha viária fosse melhor adequada à demanda e estivesse em melhores condições de trafegabilidade”, destacou.

Ainda segundo o parlamentar, no caso da BR-135, por exemplo, trata-se da única via rodoviária de acesso à capital, São Luís, sendo notória a sucessiva demora que já tarda por mais de década na conclusão de obras há anos contratadas pelo Governo Federal. “Seguramente, esse problema tem sido responsável por significativas perdas na arrecadação de tributos estaduais, em razão de obstáculos à circulação de mercadorias, por elevar gastos da própria máquina estadual com a manutenção de sua frota de veículos e com elevação do consumo de combustível em viagens de servidores”, explicou.

Ainda sob a perspectiva da economia, Rubens Júnior lembrou que, em função da péssima condição de trafegabilidade, produtores maranhenses são desafiados a concorrer de forma desigual com produtores de estados vizinhos, pois o custo do frete da produção é elevado na exata proporção da deficiência na trafegabilidade das rodovias.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *