Em Fórum de Segurança Alimentar, prefeito Edivaldo anuncia implantação de banco de alimentos

O município de São Luís vai ganhar um Banco de Alimentos no
primeiro semestre do próximo ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Edivaldo,
neste sábado (24), durante abertura do III Fórum de Segurança Alimentar e
Nutricional para Sustentabilidade de São Luís. Promovido pela Prefeitura, por
meio da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa), desde o primeiro
ano da administração do prefeito Edivaldo, a edição 2015 do fórum contou com a
participação do representante da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Gustavo Chianca.
Com o tema “Proteção Social e Agricultura: quebrando o
ciclo da pobreza rural”, o fórum reuniu no auditório da Federação das
Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), no bairro da Cohama, agricultores,
educadores, estudantes, representante do Conselho Regional de Nutricionistas,
Gustavo Monteiro; do conselho Regional de Segurança Alimentar, Iraelson
Ferreira; secretários do município como a titular da Semcas, Andreia Lauande, e
o secretário de governo em exercício, Milton Calado, prestigiaram o evento.
O Banco de alimentos vai contribuir para redução do desperdício
de alimentos na capital maranhense, a partir da utilização de produtos
descartados pelos centros de distribuição, como Ceasa, por exemplo, e
supermercados. “O banco vai utilizar os produtos avariados que o cliente
rejeita pela aparência, mas ainda com toda garantia de qualidade e
potencialidade nutricional”, explicou o prefeito Edivaldo.
O prefeito Edvaldo ressaltou a importância do Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA), implantado em maio deste ano pela Prefeitura de
São Luís para a redução da fome no maior município do estado. A produção
adquirida é distribuída para as redes escolar e hospitalar do município, além
das famílias beneficiárias no Programa Bolsa Família pela Secretaria Municipal
da Criança e Assistência Social (Semcas).
“Temos tido uma experiência muito importante no município com o Programa
de Aquisição de Alimentos, em parceria com o governo federal e estadual. Hoje o
produtor rural de São Luís tem para quem vender sua produção. É a Prefeitura
aquecendo a economia da zona rural”, disse o prefeito.
COMBATE À FOME
O representante da FAO, Gustavo
Chianca, destacou a proteção social como importante para o combate à fome, por
apoiar o desenvolvimento local por meio de programas de compra direta, política
de salário mínimo, entre outras iniciativas. “É uma série de coisas que
fazem com que essas populações tenham melhores condições para produzir e ter
renda. São necessários conhecimentos e tecnologia, além de programas que
aumentem o incentivo de irrigação para que as pessoas possam produzir rapidamente”,
disse Chianca.
Segundo a secretária de Segurança
Alimentar do município, Fátima Ribeiro, a terceira edição do fórum – além de
divulgar a política de segurança alimentar – contribuirá para conscientizar
replicadores sobre a importância da alimentação saudável. O evento faz parte da
estratégia da FAO em todos os países de atuação da ONU.
A superação das dificuldades foi
apontada pela representante dos agricultores rurais de São Luís, Maria de Jesus
Gomes, a “Rochinha”. “Estamos tendo a primeiro oportunidade de
sermos beneficiados. Está acontecendo uma mudança da qualidade de vida. Hoje
temos o produto e sabemos para quem vamos vendê-los. Essa era uma das
dificuldades enormes que encontrávamos”, afirmou.
DESAFIOS DO SÉCULO
A construção do Plano e o funcionamento
pleno da Câmara Técnica (Caisam) muito contribuíram para que o município de São
Luís ganhasse reconhecimento da ONU por atingir uma das metas dos Desafios do
Século. Após o cumprimento dos marcos legais, a secretária Fátima Ribeiro
acredita que as realizações de projetos e programas consolidem as políticas
para o setor.
A inauguração da primeira cozinha na
Vila Cascavel, região considerada uma das mais pobres do município, com
fornecimento de alimentação para mais de 200 pessoas por dia foi citada pela
secretária de Segurança Alimentar como estratégia de redução da fome na capital
maranhense.

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