Quarta edição da Quinta Cultural recebe o cineasta Joaquim Haickel

Na tarde desta quinta-feira (26), a quarta
edição do projeto Quinta Cultural, realizado pela Diretoria de Comunicação da
Assembleia, homenageou o cinema maranhense. O entrevistado, Joaquim Haickel,
falou sobre o seu trabalho como cineasta e também comentou sobre os filmes
Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís e a Pedra e a Palavra. O evento também teve
participação especial de ‘pratas de Casa’, que fizeram apresentação musical.

Os servidores da Casa – Zaíra Almeida, Natália
Macedo, Maria Assunção, Joelson Braga e Magno Parker – iniciaram o evento
apresentando a música ‘Ilha Magnética’, do cantor César Nascimento, uma
homenagem aos 402 anos de São Luís. Para emocionar mais ainda o público
presente, músicas como ‘Tudo Que se Quer’, tema do filme O Fantasma da Ópera,
na versão de Emílio Santiago e Verônica Sabino, e ‘Esperando na Janela’, do
cantor Gilberto Gil, que embalaram cenas de filmes no cinema, também foram
cantadas por ‘pratas de Casa’.   

Os convidados foram ainda presenteados com o
pirulito tradicional da dona Corina, vendedora que já faz parte da cultura de
São Luís e que, aos 86 anos, distribui doçuras aos quatro cantos da ilha.

Em seguida, Joaquim Haickel conversou com Elda
Borges, apresentadora oficial do evento, e também respondeu a questionamentos
da plateia. Na ocasião, ele falou sobre o seu trabalho, a sua paixão pelo
cinema e traçou uma panorâmica do cinema maranhense nos últimos anos.

Haickel comentou sobre os seus trabalhos, a
exemplo do curta Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís. O filme, ao longo de dez
minutos, conta a saga da chegada dos franceses à ilha de Upaon-Açu e sua
expulsão pelos franceses na batalha da Praia de Guaxenduba pela ótica do
desenho animado.   

Já o documentário A Pedra e a Palavra retrata a
vida do Padre Antônio Vieira, e remete às várias figuras humanas cotidianas que
revelam características de sua personalidade. É uma co-produção Brasil/Potugal
e foi premiado no 18º Festival de Cinema Avanca 2014 – Encontros Internacionais
de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, em Portugal, conquistando o prêmio
Estreia Mundial. 

Para Haickel, o audiovisual é uma paixão. “É
muito mais do que uma dedicação. Eu devo ao audiovisual boa parte das coisas
que aprendi. A forma com que fui educado, eu amo tudo que é ligado ao cinema e
vivo isso em meu dia a dia”, explicou.

Joaquim Haickel parabenizou a iniciativa da
Assembleia Legislativa por meio da Diretoria de Comunicação. “Me faz sentir
muito honrado por ter participado da semente que criou esse novo prédio e todo
esse sistema de comunicação. Fico orgulhoso e feliz em saber que a Assembleia
pode e deve continuar esse trabalho maravilhoso de incentivo à cultura. O
projeto deve ser difundido e estendido. Impressionante como uma coisa simples
pode ser tão importante”.

 Para a diretora de Comunicação da
Assembleia, Dulce Britto, consumir cultura é um hábito. “Nós temos a obrigação
de disponibilizar para os nossos servidores e a comunidade a oportunidade de
ter contato com diversas linguagens que a cultura tem”, ressaltou.

Quinta Cultural

O projeto tem como objetivo promover a
aproximação dos servidores e do público em geral com a cultura maranhense,
através do teatro, da música, das artes plásticas, do cinema, da dança e da
fotografia.

Em suas edições anteriores o projeto foi palco
para a literatura com a escritora Laura Amélia Damous, para o folclore
maranhense com o boi de Nina Rodrigues e para a música instrumental maranhense
com Henrique Duailibe entre amigos.

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