Egípcio é a melhor opção para a TIM Brasil

O bilionário Naguib Sawiris
está disposto a comprar a TIM caso a Telecom Italia resolva vender a
subsidiária brasileira. O egípcio, dono de uma fortuna estimada em US$ 2,5
bilhões, lidera grupo de investidores que já estaria pronto para a compra da
companhia, informa o jornal Folha de S. Paulo na edição deste sábado:
“Farei uma proposta”, disse ele ao diário paulistano. O negocio
poderia chegar a € 20 bilhões.

A oferta poderia ser a
solução que o governo brasileiro aguarda para o problema da empresa de
telefonia celular. Até então a única alternativa posta na mesa era permitir que
o grupo espanhol Telefônica assumisse as operações da TIM Brasil. O plano,
porém, criaria um oligopólio da telefonia celular no Brasil, já que a
estratégia supõe o fatiamento da empresa, com repartição aos grupos Claro e Oi.

Isso concentraria ainda
mais o mercado brasileiro, cuja telefonia celular é uma das mais caras do mundo
e o serviço, de qualidade questionável. O ministro das Comunicações, Paulo
Bernardo, havia se posicionado contra a solução. A decisão, porém, ficaria a
cargo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Agora, surge o que
aparenta ser a melhor solução para os consumidores.

A  notícia de que a
Telefónica estaria trabalhando em uma oferta conjunta para assumir a TIM
Participações e quebrar a unidade wireless local da Telecom Itália, também
conhecida como TIM Brasil, foi noticiada pela Reuters no início do ano, citando
um jornal italiano.

O diário Il Sole 24 Ore
disse que a Telefónica, que em parte é dona da TIM Brasil por meio de seus 15%
de participação na Telecom Italia, está buscando criar um veículo de
investimento com os seus dois principais rivais no mercado móvel brasileiro
para comprar a unidade e separá-la.

Os dois rivais seriam a
America Movil de Carlos Slim, dono da operadora móvel Claro, e a brasileira Oi.

O jornal disse que o banco
de investimento Pactual trabalhava no negócio. O veículo poderia, inclusive, receber
financiamento de bancos estatais para promover a consolidação do setor.

O jornal acrescentou que
uma oferta pela TIM Brasil poderia ocorrer antes do fim do mês, e disse que o
conselho da Telefónica se reunirá no início da próxima semana para discutir o
assunto.

Já o jornal italiano Il
Giornale informava que o comitê estratégico da Telefónica discutiria o assunto.

Em dezembro, fontes
disseram à Reuters que a Telefónica tinha 18 meses para reduzir o controle no
mercado de telefonia móvel brasileiro, dando-lhe tempo para prosseguir com a
sua opção preferida: vender a TIM da Telecom Italia entre meados de 2014 e
meados de 2015.

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