HOSPITAL DA MORTE: Deputado volta a denunciar ‘caos generalizado’ no Hospital do Ipem

Dependências do Carlos Macieira
O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), deputado Marcelo Tavares (PSB), aproveitou uma visita feita pela manhã, nesta segunda-feira (22), ao Hospital Carlos Macieira, em São Luis, para realizar na sessão ordinária uma radiografia do sistema de saúde do Estado e voltou a denunciar que o setor encontra-se “numa situação caótica”, em especial o antigo Hospital do Ipem, que enfrenta “caos generalizado”.
O deputado do PSB repercutiu também matéria do jornal “O Imparcial” que informa que os hospitais privados da capital também estão superlotados, por conta do fechamento de vários hospitais públicos estaduais.
Na visita ao Carlos Macieira, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa verificou as condições de atendimento à população e o andamento da reforma.
“A situação é de caos generalizado. O que estão fazendo com o servidor público do Maranhão é um absurdo. Visitamos o hospital e os dois andares reformados por quase R$ 30 milhões. E olhe, com muita boa vontade, mas com muita boa vontade de fato, muita benevolência, acredito que o máximo que pode ter sido gasto naquela reforma foram R$ 10 milhões”, declarou.
Marcelo Tavares fez um apelo aos colegas de plenário para que atentem para o problema do Hospital Carlos Macieira. “Os andares reformados, pela estrutura de construção do Hospital Carlos Macieira, têm elementos de concreto externos; nem estes elementos de concretos foram reformados, e a qualquer momento pedaços da laje e desses elementos de concreto podem cair e matar as pessoas que estão andando no térreo do hospital”, detalhou.
“É um absurdo o que esta acontecendo, todos nós deputados éramos parados nos corredores por pacientes que queriam mostrar e denunciar o descaso que estavam sofrendo naquela unidade de saúde, que recebe quase R$ 3 milhões mensais, para aquela Ocip Bem Viver deixar os servidores públicos do Estado no mal viver”, denunciou.
O deputado do PSB fez um apelo especial ao presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, Dr. Pádua (PP), para que investigue a situação. “Temos que reagir de alguma maneira, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão tem que reagir, porque exames não são feitos, o refeitório é uma vergonha, a comida é acondicionada em estruturas completamente enferrujadas, estufas enferrujadas e quando entramos na emergência parece que estamos entrando em um hospital de guerra”, disse.
De acordo com o parlamentar, “o servidor público do Estado abandonou o hospital do Ipem, desistiu de ter naquele hospital o atendimento, e o que ainda tem alguma renda, por menor que seja o seu salário, está fazendo convênios com planos privados”.

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