Palestra apresentará a membros e servidores do TCE possibilidades de uso da Inteligência Artificial Generativa

A Escola Superior de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (Escex) promoverá na próxima segunda-feira, 5, a “Palestra de Sensibilização dos Membros e Servidores do Tribunal de Contas para o Uso de Inteligência Artificial Generativa”. A palestra, que será ministrada na Sala Retrátil da Escex, a partir das dez da manhã, será proferida pelos professores-doutorres da Universidade de São Paulo (USP), Ana Carla Bliacherine e Luciano Vieira de Araújo.

Inteligência Artificial Generativa é o ramo da Inteligência Artificial que envolve um conjunto de dados em larga escala e diferentes modelos de linguagem treinados para o desenvolvimento de diversas atividades. Essa inovação pode ser usada na criação de textos, vídeos, códigos e muitos outros elementos que estão presentes em diversas atividades e áreas profissionais.

Nos últimos anos, os tribunais de contas brasileiros têm identificado várias possibilidades de aplicação desta tecnologia para o aprimoramento de múltiplas atividades inerentes ao controle externo como a elaboração de documentos com a utilização da ferramenta ChatGPT, análise e processamento de grandes volumes de dados, além da geolocalização de obras que serão objeto de fiscalização, entre outros aspectos.

Uma das áreas em que esses avanços se registram com maior intensidade é a que abrange o processamento de linguagem natural e demais recursos que são ofertados a partir dos documentos existentes nos autos processuais e de outros documentos produzidos nas áreas administrativas com potencial para melhorar e dar mais rapidez aos fluxos nos gabinetes dos Conselheiros, Ministério Público de Contas, setores responsáveis pelas auditorias, inspeções e fiscalizações, além das áreas administrativas.

A palestra tem como finalidade apresentar aos membros e servidores do TCE maranhense o potencial das ferramentas de Inteligência Artificial para melhorar os fluxos e processos de trabalho da instituição, com foco nos produtos e nos resultados que podem ser obtidos a partir de sua efetiva implementação.

Um dos parâmetros que orientam os conhecimentos a serem disseminados na palestra é a percepção de que a transformação digital, fundamentada em Inteligência Artificial Generativa, não está vinculada apenas ao setor cuja responsabilidade é gerenciar a Tecnologia da Informação no âmbito institucional. Pois trata-se de um tema em que todos que devem estar envolvidos para que se alcancem os resultados esperados.

Para o diretor da Escex, conselheiro-substituto Antonio Blecaute Costa Barbosa, o TCE maranhense deve se preparar para a inevitável utilização da Inteligência Artificial em todas as atividades por ele realizadas, com ênfase no cumprimento pleno de suas atribuições constitucionais, foco nas contribuição ao aprimoramento da qualidade da gestão pública e ampliação dos canais de transparência e diálogo com os cidadãos. “A Inteligência Artificial Generativa, se utilizada com critério e rigor metodológico, muito tem a colaborar com a efetividade do controle externo. O Tribunal de Contas do Estado acompanha com atenção a evolução neste campo e prepara seus membros e servidores para esta nova realidade e sua múltiplas possibilidades. A palestra “Palestra de Sensibilização dos Membros e Servidores do Tribunal de Contas para o Uso de Inteligência Artificial Generativa”, é o ponto inicial deste processo”, afirma.

O presidente do TCE, conselheiro Marcelo Tavares, destacou que uso da Inteligência Artificial pela Corte de Contas maranhense permitirá atuação ainda mais efetiva da instituição, resultando em benefícios concretos aos cidadãos. “Controle externo eficaz é aquele que exerce suas atribuições com agilidade e rigor técnico, fazendo com que os seus fiscalizados cumpram o que a lei determina, o que gera benefícios aos cidadãos por meio do correto desenvolvimento das políticas públicas. A Inteligência Artificial Generativa será utilizada pelo TCE tendo com fundamento este princípio e com as adaptações necessárias à nossa realidade organizacional e operacional”, disse.

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