Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que atuam na cidade de São Luís, foram proibidos de realizar, nesta quinta-feira (2), uma paralisação de advertência. Os servidores pretendiam parar por duas horas durante três dias, porém, uma decisão da Justiça proibiu o direito de greve dos servidores em virtude da suspensão dos serviços essenciais à saúde do cidadão. Por conta da decisão judicial, eles resolveram fazer uma manifestação que ocorreu no início da manhã desta quinta em frente a Central do Samu, que funciona no bairro Filipinho.
Os socorristas dizem não ter mais alternativas, pois já tentaram diversas vezes negociar com a Secretaria Municipal de Saúde. O único meio que lhes restam para melhorarem suas condições de trabalho é a paralisação. Segundo eles, o Portão da Central do Samu está quebrado, falta de colchões nas macas e as ambulâncias estão quebradas.
Um socorrista relata que existem dois pontos em regiões diferentes da cidade, além da central no bairro do Filipinho, que deveriam servir de apoio para facilitar o deslocamento das ambulâncias para os locais de ocorrência, mas, apesar de existir um gasto mensal de mais de R$ 300 mil para manter esses espaços, eles não estão funcionando.