Desembargadores do TJMA afastados receberam R$ 1,4 milhão em 2024

 

 

Blog do Gilberto Lima: CNJ abre investigação sobre magistrados do Maranhão alvos de operação da PF por suspeita de corrupção

Os quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, afastados no último dia 14, após serem alvos da Operação 18 Minutos, da Polícia Federal, por suspeita de manipulação de processos para obtenção de vantagens financeiras, receberam juntos R$ 1,4 milhão líquidos entre janeiro e julho de 2024.

De acordo com o levantamento feito pelo Estadão, abril foi o mês com os maiores rendimentos, com um dos magistrados recebendo R$ 142,8 mil líquidos, já descontados impostos e outras obrigações.

Os valores foram classificados como ‘outros direitos pessoais’, sem detalhamento específico por parte do TJMA.

Entre janeiro a julho, o desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho recebeu R$ 533.132,30 líquidos, com um pico de R$ 137 mil em abril. O desembargador Marcelino Chaves Everton acumulou R$ 576.669,88, com um rendimento máximo de R$ 142,8 mil no mesmo mês.

Já a desembargadora Nelma Sarney obteve R$ 429.962,88, com seu maior pagamento de R$ 95,5 mil em abril. O desembargador Antônio Pacheco Guerreiro Júnior recebeu R$ 412.023,11, incluindo R$ 86,5 mil em abril.

Apesar da existência do ‘abate-teto’, que deveria limitar os subsídios ao teto do funcionalismo público de R$ 44 mil, os  magistrados Luiz Gonzaga Almeida Filho, Nelma Sarney e Guerreiro Júnior tiveram descontos mensais entre R$ 2,5 mil e R$ 3,2 mil. O desembargador Marcelino Everton não foi afetado por essa regra.

A Operação 18 Minutos, da Polícia Federal, sob supervisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, investiga os desembargadores Luiz Gonzaga Almeida Filho, Marcelino Everton Chaves, Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior.

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