Esta semana começou com a paralisação de serviços dos trabalhadores que realizam a coleta de lixo em São Luís para reivindicar o pagamento de diferença salarial de três meses, referente ao reajuste dado a categoria em 2020.
O Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC-SLZ) afirma que a greve é geral, totalizando aproximadamente 1.180 trabalhadores da empresa São Luís Engenharia Ambiental.
Só neste mês de janeiro, já é a segunda paralisação que os agentes de limpeza da capital realizam. No dia 6 de janeiro, os trabalhadores fizeram uma greve de advertência de 24h, cobrando o pagamento do valor retroativo aos agentes, que, segundo a categoria, é em torno de R$ 300 por trabalhador, somando o valor referente ao tíquete-alimentação.
“Em 2019, a gente não teve reajuste salarial, em 2020 a gente teve um pequeno reajuste irrisório, só para calar a boca do povo. E ficou três meses de reajuste para receber. O salário foi reajustado, mas não deram o retroativo de três meses. A empresa fica dizendo que não tem dinheiro, que não está pegando a parte de prefeitura”, explicou o presidente do SEEAC-SLZ, na época da primeira paralisação da categoria.
De acordo com o sindicato, após essa paralisação, os representantes da empresa, se comprometeram em efetuar o pagamento da diferença, ainda neste mês de janeiro, o que não aconteceu. Por causa do descumprimento do acordo, os agentes decidiram cruzar os braços mais uma vez.