Nesta terça-feira (7), o governador Flávio Dino participou da abertura do 3º Seminário Estadual de Educação do Campo no Maranhão, realizado no Convento das Mercês. O evento, retomado pelo Governo do Estado após 10 anos, teve como um dos destaque o anúncio da realização de concurso público para educadores do campo, com previsão de atendimento de escolas da zona rural, de comunidades quilombolas e indígenas.
“Em 2018, vocês podem se preparar, vamos fazer o concurso específico para educação no campo, incluindo a previsão de vagas para escolas quilombolas e indígenas”, afirmou o governador.
Sobre a realização do certame, Flávio Dino destacou a prioridade da educação nas ações de governo: “É um concurso que podemos fazer porque a educação é o que a gente prioriza”.
Outras ações também destacadas na abertura do evento foram o programa Escola Digna, que reformou, reconstruiu e construiu mais de 600 escolas das redes estadual e dos municípios; a jornada de alfabetização Sim, Eu Posso!, realizado em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e que pela primeira vez garantiu direito à educação para mais de 20 mil maranhenses em idade adulta; entre outras iniciativas, como apontou a representante do MST, Maria Leomar Pereira.
“Quero destacar que enquanto alguns estados estão fechando as escolas no campo, o Maranhão, com o programa Escola Digna, tem substituído as escolas de taipa por escolas com infraestrutura melhor”.
“E também a campanha de alfabetização, que dá acesso aos camponeses, aos trabalhadores do campo e da cidade e aos mais pobres do Maranhão, o acesso à leitura e à escrita”, completou.
Seminário
Com palestras, mesas redondas, grupos de trabalho, oficinas, entre outros, o 3º Seminário Estadual de Educação do Campo vai discutir até a quinta-feira (9) políticas públicas e estratégias sobre a temática para o Maranhão.
O seminário estabelecerá, ainda, negociações para o apoio pedagógico a projetos de educação profissional do campo – capacitação de docentes, bolsas de trabalho para monitores e melhoria de infraestrutura.
Na abertura, o evento, que tem como tema ‘Lutas sociais e os desafios da conjuntura política atual’, também contou com a palestra ‘Movimentos sociais e educação do campo: políticas de Estado e as lutas sociais do campo’, defendida pela conferencista da Universidade de Brasília (UnB) Mônica Castagna Molina.