Amarelou: Fachin se declara suspeito para julgar recurso de Lula

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson
Fachin, sorteado para ser o relator de
umhabeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, se declarou hoje (21) suspeito para julgar o caso. Fachin
explicou que tem relação pessoal com uma das pessoas que assinaram a ação.
A defesa de Lula apresentou o recurso para derrubar
decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira (18), que
barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil.
O ministro Luiz Edson Fachin explicou que tem
relação pessoal com uma das pessoas que assinaram a ação de defesa de LulaMarcelo
Camargo/Agência Brasil
A assessoria do ministro informou que
ele é padrinho da filha de um dos advogados da causa.
Com a declaração da suspeição, o habeas
corpus
 foi enviado novamente para a presidência da Corte, onde deverá
ser distribuído novamente.
Ontem (20), a petição da defesa do ex-presidente
Lula foi endereçada ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski. No entanto, na
manhã desta segunda-feira, Lewandowski decidiu distribuir o habeas
corpus
 eletronicamente, por entender que o assunto não é de
competência da presidência do tribunal.
Além dos advogados de defesa do ex-presidente Lula,
seis juristas assinam a ação protocolada no STF: Celso Antônio Bandeira de
Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e
Juarez Cirino dos Santos.

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