Prefeito Edivaldo capacita mais de mil agentes para ações de enfrentamento ao Aedes

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de
Saúde (Semus), capacitou nestas quarta (27) e quinta-feira (28) cerca de 1.300
agentes de saúde e de endemias da capital para reforçar as ações de combate ao
mosquito Aedes aegypti, no auditório da Federação da Indústria do Estado do
Maranhão (Fiema), na Cohama.
Os agentes de saúde e de endemias participaram do encontro no
qual foi apresentada a Norma Técnica 01/2016, de ‘Emergência em Saúde Pública
de Importância Nacional’. O documento norteado em portaria do Ministério da
Saúde contém especificações a serem seguidas no controle do mosquito. O
objetivo do treinamento é atualizar e preparar os agentes para orientar a
população sobre as doenças transmitidas pelo mosquito – dengue, febre chikungunya
e zika vírus – e combater o vetor. O prefeito Edivaldo conclama a população a
colaborar com as medidas de controle e prevenção recomendadas pela Secretaria
Municipal de Saúde (Semus) e o Ministério da Saúde.
“A participação de todos é importante para que possam
alertar a comunidade e informar corretamente sobre essas doenças, prevenção e
tratamento. Devemos estar alertas, pois a dengue mata”, enfatiza a médica
e superintendente de Ações em Saúde da Semus, Ricarda Maria Normanton Spinucci.
Ela ressalta que as chuvas, que se iniciaram na capital, contribuem para o
aumento dos focos de criadouro do mosquito. “A população deve se proteger
do mosquito e destas doenças, por isso, precisa estar bem informada”,
reitera Ricarda Spinucci.
Participaram da capacitação os Agentes Comunitários de Saúde
(ACS) e Agentes Comunitários de Endemias (ACE) que atuam na Estratégia de Saúde
da Família (ESF) e Atenção Básica de Saúde (ABS) das Unidades Básicas de Saúde
(UBS). Os agentes receberam treinamento sobre os processos de trabalho, sobre
doenças endêmicas e atendimento a casos suspeitos.
A NT nº 01/2016 especifica que toda UBS deve atender os casos
suspeitos destas doenças, notificando e encaminhando à unidade de saúde de
referência. A norma determina ainda que sejam solicitados exames laboratoriais
e que o agente de saúde divulgue para a população as medidas de proteção
individual, mesmo sem evidências das enfermidades.
Com o treinamento, os agentes estarão aptos a realizar ações e
atividades de educação sobre o manejo ambiental nas tarefas de controle. Estão
incluídas ações de combate a vetores, especialmente em casos de surtos e
epidemias. Uma segunda etapa do treinamento é a orientação ao público sobre
sintomas, riscos, agente transmissor das doenças e medidas de prevenção individual
e coletiva, conforme especifica Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de
2011. “A prioridade são mulheres em idade fértil e as gestantes”,
reforça Ricarda Spinucci.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *