Rigo Teles pede decreto de calamidade pública no Maranhão por causa da seca

O deputado Rigo Teles (PV)
ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na tarde de segunda-feira (30), para
expressar preocupação e pedir providências do Estado, da União e das demais
autoridades competentes, no sentido de minimizar os problemas provocados pela
seca que assola o Maranhão.     

Em sua fala, Rigo Teles pediu a união do Governo do Estado,
da Assembleia, da Federação dos Municípios (FAMEM) e das autoridades
competentes para socorrer a população. O parlamentar sugeriu que o Governo do
Estado decrete e o Governo Federal homologue estado de calamidade pública no
Maranhão.
Para Rigo Teles, o momento é de calamidade pública e exige
ações imediatas dos poderes constituídos, especialmente do Estado e da União. O
deputado revelou que percorreu diversas regiões nos últimos dias, e constatou
que vivemos a maior seca registrada nos últimos 30 anos no
Maranhão.   
Ao visitar municípios, Rigo constatou a triste realidade
vivida pelos pecuaristas e produtores. “Os animais estão morrendo porque os
açudes, poços artesianos e cacimbões estão secando. Os agricultores também
sofrem porque plantaram sementes, mas não tem chuva para germinar”,
lamenta.        
            
TRAGÉDIA ANUNCIADA
No pronunciamento, Teles declarou que alguma coisa precisa
ser feita, com máxima urgência, para socorrer a população, pois já estamos no
último mês do ano e em algumas regiões, como o Centro-Sul, Tocantina, Cocais,
Mearim e Pindaré até agora não caiu sequer uma gota de chuva para amenizar o
problema.
Na ocasião, Rigo Teles pediu que a Assembleia leve o problema
às autoridades. A ideia do parlamentar é que o Maranhão decrete estado de
calamidade pública e os municípios decretem estado de emergência. “Temos que
nos unir para evitar uma catástrofe no Maranhão por causa da seca”,
concluiu.  
O parlamentar alertou que a tragédia anunciada pela seca por
enquanto está atingindo apenas os animais, que estão morrendo de sede, mas logo
podem também atingir os seres humanos, que conseguem sobreviver por alguns dias
sem alimentos, mas morrem pela falta da água em curto espaço de
tempo.   
Por fim, Rigo Teles pediu uma atenção especial das
autoridades aos menos favorecidos, que hoje sofrem pela falta d’água para
beber, plantar a lavoura e até para lavar roupas e utensílios domésticos,
porque não têm condições f

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