Troca de partidos altera composição da Câmara Municipal de São Luís

Na reta final do prazo
para filiações partidárias, ao menos sete dos 31 vereadores de São Luís
negociam ou negociaram a troca de legenda para a eleição do ano que vem. Eles
têm até o próximo dia 2 de outubro – um ano antes do pleito – para confirmar à
Justiça Eleitoral a mudança de sigla. De olho no calendário, os vereadores
avaliam os riscos, negociam apoios e se preparam para a troca de legenda.
Não há uma lista oficial informando as mudanças
porque os vereadores não são obrigados a comunicar à mesa diretora da Câmara,
apenas ao juiz eleitoral. Mas são pelo menos sete parlamentares que
trocaram de partido, inclusive o presidente da Casa, vereador Astro de Ogum,
que saiu do PMN para ingressar no PR. Ao todo, cinco parlamentares trocaram de
legenda até o momento. Outros dois também devem comunicar a mudança de partido,
mas ainda não há registro oficial. 
O vereador Osmar Filho, líder do governo, 
deixou o PSB e se filiou ao PDT. Este já é o terceiro partido do parlamentar
nesta legislatura. Ele se elegeu pelo PMDB e depois mudou para o PSB. Com a
nova adesão, o PDT passa a ter a maior bancada da Câmara com quatro vereadores:
Além de Osmar, Pavão Filho, Barbosa Lages e Ivaldo Rodrigues.
Entre os que também mudaram de partido na Câmara
mais de uma vez está à vereadora Rose Sales, que foi eleita pelo PCdoB, mas
havia trocado a pelo Partido Progressista (PP) e agora está sem filiação. O
vereador Francisco Chaguinhas saiu do PRP e ingressou no PSB, assim como
Estevão Aragão, que largou o PPS para aderir ao SD. Nos bastidores, a
informação é que os dois parlamentares não disputem à reeleição pelos seus
atuais partidos.
Ainda estão sem partido
A cerca de oito dias do prazo final da Justiça
Eleitoral para as filiações partidárias, três vereadores da capital não têm
legenda. Antônio Marcos, o Marquinhos Silva, ex-PRB, enfrenta dificuldades para
obter espaço em outra sigla; Ricardo Diniz, ex-PHS, estuda duas opções.
No caso da vereadora Rose Sales, a expectativa é
que ela vá para uma das duas legendas criadas recentemente pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE): Rede Sustentabilidade e Partido Novo. 
O final de setembro vai marcar o encerramento do
prazo para que aqueles que desejam disputar cargo eletivo no pleito de 2016
estejam devidamente inscritos em uma agremiação partidária e, assim,
credenciados perante a Justiça Eleitoral para disputar um cargo eletivo.
A regra eleitoral vale também para os detentores de
mandato que desejam trocar de partido para a sucessão do próximo ano, embora a
mudança seja permitida apenas nos casos onde comprovadamente exista a justa
causa para a troca partidária.

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