“No meu governo, Sarney será os quatro anos oposição,” afirma Campos

O pré-candidato a presidente, Eduardo Campos (PSB), adversário da presidente Dilma e do
Bolsa-Família, afirmou ontem em Timon, onde participou de um evento junto com o
comunista Flavio Dino, que se eleito,
não fará aliança com o ex-presidente da República, o senador Sarney. “terei todo
respeito, mas no meu governo ele será oposição durante os quatro anos
.

Com
a proximidade do início da campanha eleitoral, Campos tem atacado o governo federal
por duas vias: uma é a gestão, que recai diretamente sobre a presidente Dilma
Rousseff (PT). A outra é a ética. Sobre este segundo ponto, o presidenciável
tem insistido constantemente no fisiologismo – relação entre políticos
construída na base da troca de favores.

Para se tornar conhecido e subir nas pesquisas, Campos
estabeleceu uma meta de visitar até 200 grandes e médias cidades até a
convenção partidária do PSB, em junho. Segundo o último levantamento,
realizado pelo Instituto Datafolha e divulgado no início de abril, o ex-chefe
do Executivo pernambucano aparece em terceiro lugar com 10% das intenções de
voto, atrás do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 16%, e da presidente Dilma,
com 38%.

Outra
estratégia usada pelo ex-governador de Pernambuco para se tornar mais conhecido,
é pegar carona junto a sua imagem à da ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva
(PSB), que será vice do socialista. Em 2010, Marina, quando era filiada ao PV,
ficou em terceiro lugar na eleição presidencial, com os inesperados 20 milhões
de votos.

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