PM Ninja prende 230 black blocs em São Paulo

O cerco da Polícia Militar
de São Paulo aos Black Blocs na manifestação de sábado (22) resultou na prisão
de 230 pessoas durante manifestação ocorrida na capital. A corporação utilizou
pela primeira vez o chamado Batalhão Ninja, com soldados especializados em
artes marciais, e isolou o grupo radical dos demais manifestantes. Houve
confronto, muita confusão e oito feridos, entre eles uma jornalista do jornal O
Estado de S. Paulo. Durante a madrugada, boa parte dos detidos levados para
sete distritos policiais foi liberada.

A manifestação, chamada Não
Vai Ter Copa, que reuniu cerca de mil pessoas, começou às 16 horas e
transcorreu pacificamente até as 19h30, quando a polícia entrou em ação diante
de atos de vandalismo na Rua Xavier de Toledo, no centro da capital paulista.
Os policiais separaram os manifestantes em dois grupos e imobilizou os vândalos
com golpes de artes marciais e de cassetetes. Os arruaceiros foram retirados um
a um.

Durante a ação policial,
black blocs correram para o Viaduto do Chá, onde quebraram lixeiras, agências
bancárias e orelhões. Os PMs foram atacados com paus e garrafas. Segundo a
corporação, parte dos detidos portava máscaras, sprays, estilingues, bolas de
gude e correntes. Um segundo grupo voltou à Praça da República, onde se iniciou
o protesto e caminhou sem maiores problemas até a Rua da Consolação.

Na sequência, 50
manifestantes foram cercados e detidos no Vale do Anhangabaú. Os presos foram
distribuídos em sete distritos policiais, onde foi definido quem seria autuado
em flagrante por vandalismo. Cinco jornalistas que estavam trabalhando foram parar
nas delegacias.

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