Othelino condena estratégia do grupo Sarney de tentar “manchar” imagem de Flávio Dino

Othelino Neto (PCdoB)
O
deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) condenou, na sessão desta quarta-feira
(27), a “nova estratégia frustrada” de macular a imagem do presidente da
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino, desta vez, tentando
associar o pré-candidato ao governo à empresa Alcana Destilaria que teria sido
flagrada utilizando mão-de-obra análoga à escravidão.

Othelino
esclareceu que o “factoide” caiu por terra, pois já está comprovado que a
empresa não está na lista suja do trabalho escravo e que o Termo de Ajustamento
de Conduta (TAC), assinado com o Ministério Público, não dizia respeito a
trabalho escravo. “Além do que a doação ocorreu em 2010 e se, posteriormente,
ainda tivesse ocorrido o fato, não seria responsabilidade do Flávio Dino”,
reforçou.

Segundo
Othelino, o grupo Sarney tenta manchar a imagem do presidente da Embratur pelo
fato de não conseguir fazer com que ele caia nas pesquisas e nem com que o
candidato oficial melhore seus índices. O deputado do PCdoB lembrou que a
empresa doou também para a campanha da presidenta Dilma Rousseff, de quem a
governadora Roseana Sarney se diz aliada e alardeia que goza de grande
proximidade e prestígio, e para o PR – partido da base governista.

“O
objetivo era passar para o Maranhão a imagem de que logo o Flávio, que como
juiz teve uma atuação muito importante no combate à utilização da mão-de-obra
escrava e como deputado federal atuou fortemente nessa área, estaria associado
a uma prática extremamente nociva e que já deveria ter sida banida nos tempos
atuais”, disse Othelino Neto ao desmontar o plano do grupo Sarney.

Da
tribuna, o deputado relembrou que o governo Roseana Sarney foi flagrado
recentemente utilizando mão-de-obra em condição análoga à escravidão em uma
obra oficial, no Arraial da Lagoa. Segundo o parlamentar, o Ministério Público
do Trabalho foi lá e constatou a prática.

Projeto
contra trabalho escravo foi vetado

Othelino
recordou ainda que ele apresentou um projeto de combate ao trabalho escravo que
foi aprovado pelo parlamento e, posteriormente, vetado pela governadora Roseana
Sarney. Logo em seguida, o plenário da Assembleia Legislativa, com exceção da
oposição, manteve o veto e rejeitou o projeto que criava mais punições e mais embaraços
jurídicos à empresa que, comprovadamente, utilizasse mão-de-obra escrava.

“Esta
Casa aprovou, mas depois a governadora Roseana Sarney vetou sob um argumento
meramente técnico: vício de iniciativa. Inclusive, a matéria tributária já
havia sido derrubada, mas infelizmente esta Assembleia, apesar dos votos
contrários dos deputados de oposição, manteve o veto”, lamentou Othelino.

Para
Othelino Neto, se tem alguém que perdeu uma oportunidade de combater o trabalho
escravo, de criar mais um instrumento legal para acabar com essa triste
realidade foi a governadora Roseana Sarney que vetou um projeto de lei que iria
criar mais esse embaraço jurídico para as empresas que adotassem o trabalho
escravo no Maranhão.

 

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