Prefeito Edivaldo vistoria obras do Canal do Rio das Bicas

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior visitou o canteiro
de obras do Canal do Rio das Bicas nesta sexta-feira (25) acompanhado de parte
do secretariado municipal. Os serviços desenvolvidos ao longo da Rua Salina, no
bairro Salinas do Sacavém, estavam parados e foram retomados ao final do
primeiro trimestre deste ano. Na vistoria realizada pelo prefeito foi
constatado o avanço dos trabalhos que estão na fase de concretagem e
representam 71% de conclusão das obras.

“Estamos acompanhando mais uma etapa do trabalho
onde está sendo feito o serviço de concretagem e já providenciamos a
desapropriação dos outros imóveis que estão mais à frente. Assim, temos a
previsão de que no início do próximo ano estaremos entregando a obra antes do
período de chuvas na capital”, observou o prefeito Edivaldo.

Ele lembrou que a urbanização do Canal do Rio das
Bicas está sendo realizada pela Prefeitura de São Luís com recursos do Banco
Mundial (Bird) e que o prazo para a realização da obra foi renovado devido aos
esforços da atual gestão em dar celeridade aos serviços, o que possibilitou ao
Bird a manutenção das ações previstas no Programa de Recuperação Ambiental e
Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga.

A renovação do contrato com o Banco Mundial também
foi lembrada pelo secretário extraordinário de Projetos Especiais (Sempe),
Gustavo Marques, cuja secretaria é responsável pelo acompanhamento e execução
dos trabalhos. Ele ressaltou
que cerca de 20 mil pessoas serão beneficiadas com a conclusão do serviço.

 “O alcance da obra não está limitado aos
moradores das proximidades da rua, mas de toda a região. Nós
da Prefeitura conseguimos renovar o nosso aditivo de prazo e estamos concluindo
esta obra no próximo ano, que é o ano em que iniciaremos o maior volume de
obras e entraremos numa fase de 24 meses com a realização de mais 22 ações ao
longo dessa região, principalmente nas áreas de saneamento e urbanização”,
destacou o secretário Gustavo Marques.

Estiveram presentes durante a vistoria às obras os
secretários Márcio Jerry (Comunicação), José Luís Lago (Orçamento Participativo),
Fátima Ribeiro (Segurança Alimentar), Antônio Araújo (Urbanismo e Habitação),
Raimundo Penha (Semdel), o presidente do Instituto Municipal de Paisagem e
Urbanismo (Impur), Marconi Loiola, e os adjuntos de Urbanismo e Habitação e
Trânsito e Transportes, respectivamente, Diogo Lima e Israel Petrus. Também
acompanharam a inspeção o deputado federal Weverton Rocha (PDT), os vereadores
Marquinhos Silva (PRB) e Rose Sales (PCdoB), líderes comunitários e sindicais.

 QUALIDADE DE VIDA

Embora ainda não esteja concluída, mesmo no estágio
atual, a obra do Canal do Rio das Bicas já representa uma melhoria na qualidade
de vida de várias famílias. Cleidiane Serra Brandão, que há 24 anos mora na Rua
Salina, afirma que a comunidade ficou satisfeita com o andamento das obras
durante este ano. “Já melhorou várias coisas, principalmente, a passagem dos
moradores, porque antes não dava para andar direito, aqui enchia e alagava
tudo. Só a cobertura do canal já nos ajuda porque as pessoas podem andar
normalmente”, contou.

Mais recente no bairro, Antônio Costa Serra mora há
três anos na área, mas vivenciou o desespero de quem precisa lutar para
preservar o patrimônio que tem. “Nós sofríamos muito com as enchentes, os
moradores tinham que suspender televisão, geladeira e outros aparelhos
elétricos para não perder tudo com a chuva. Aqui já melhorou oitenta por
cento”, afirmou.

A presidente da Associação de Donas de Casa da
Salinas do Sacavém, Maria Aparecida Figueiredo Rodrigues, e o membro do Comitê
das Obras do Rio das Bicas, Joel Nascimento, lembram que os recursos para a
obra foram conseguidos há mais de quatro anos, mas que apenas na atual gestão
os moradores conseguiram ver o andamento dos serviços.

“Essa obra foi construída com toda a comunidade
ainda na época da implantação do Orçamento Participativo em 2005 quando
começamos a acreditar nesse sonho. A felicidade da gente é ver que agora temos
um governo interessado em transformar o dinheiro em obras porque esse dinheiro
estava disponível durante todo o período do outro governo e o serviço não foi
feito. Para fazer também tem que ter vontade”, comentou Joel Nascimento.

 

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