Estatuto do Educador: Não podemos mais esperar, afirma Rubens Jr.

Os alunos da rede
estadual de ensino estão sem aula desde hoje (23) e ainda não sabem quando
terão as suas atividades escolares retomadas. A principal motivação da greve
dos professores, por tempo indeterminado, é que desde 2011 os trabalhadores em
educação pública aguardam o governo enviar o Estatuto do Educador para ser
aprovado na Assembleia Legislativa.

A luta dos
trabalhadores é uma bandeira defendida pela liderança da oposição que há alguns
meses se reúne com a categoria e cobra do governo o envio do Estatuto. “Já
aguardamos todos os prazos e não podemos mais esperar nenhum dia. Foi montado
um grupo de trabalho para encontrar, em horas, a decisão definitiva sobre o
Estatuto”, afirmou o líder da oposição Rubens Jr.

Depois de algumas
reuniões e acordos feitos, o texto final acordado entre governo e sindicalistas
foi modificado com mais de 30 artigos alterados. “O Estado passa vários meses
com a proposta consensual engavetada e em vez de mandá-lo para o legislativo
resolve mudar o texto”, disse Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma. Sem o
consenso e aprovação do Estatuto, os trabalhadores anunciam greve por tempo
indeterminado.

Além do Estatuto
negociado e consensuado, os trabalhadores em educação pública reivindicam
efetivação de 25 mil progressões, eleição direta para diretor da escola,
correção do piso salarial, cumprimento integral da jornada extraclasse,
realização de concurso público para preenchimento de vagas, equiparação
salarial entre efetivos e contratados e melhores condições de trabalho.
 

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