Policial Federal presta depoimento sobre morte de Décio Sá

O assassino confesso do jornalista Décio Sá, revelou
uma rede de agiotagem com atuação no Maranhão e no
Piauí.

Pedro Meireles (à esquerda)
O
policial federal, Pedro Meireles, citado no inquérito sobre a morte do
jornalista Décio Sá, ocorrida em abril deste ano, presta depoimento na Superintendência
de Investigações Criminais (Seic), em São Luís, na manhã desta quarta-feira (1°).
Pedro chegou à Seic acompanhado do corregedor geral da Polícia Federal,
Alexandre da Silva. As informações são do G1 MA.

Pedro
Meireles foi citado no depoimento de Gláucio Alencar, um
dos mandantes do assassinato do jornalista.

Na última
quinta-feira (26), a Superintendência Regional da Polícia
Federal
divulgou nota oficializando que foi instaurada desde o
início do mês de julho, sindicância com a finalidade de apurar o possível
envolvimento de um policial federal com o assassinato do jornalista Décio Sá,
além do crime de agiotagem.

No
documento enviado à imprensa, a Polícia Federal admitiu que a motivação para
investigar o caso tenha partido de “matérias veiculadas na imprensa
maranhense”.

Posicionamento
da Polícia

Quatro
dias depois, a delegada geral de Polícia Civil, Cristina Meneses, declarou que
o policial federal citado no inquérito estaria ligado apenas a crimes de
agiotagem, praticados pela mesma quadrilha que planejou o assassinato do
jornalista Décio Sá. Depois de quase cem dias de investigação, um relatório
deve ser entregue à Justiça até a segunda semana de agosto.

O
assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonatan Souza Silva, revelou uma
rede de agiotagem com atuação no Maranhão e no Piauí.
De acordo com a polícia, a quadrilha emprestava dinheiro a políticos com juros
bem altos e o pagamento era feito com recursos públicos, com o possível
envolvimento do policial federal.

As seis
pessoas que tramaram a morte do jornalista Décio Sá continuam presas e ainda
tem mais duas foragidas. A polícia considera o assassinato esclarecido, e o
depoimento do policial federal é o último para encerrar o inquérito que
investiga a morte do jornalista.

Em
relação à rede de agiotagem, a delegada geral disse que na possibilidade de
novos mandados de prisão, em um esquema que não dá pra medir o prejuízo.

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