Secretário de Segurança diz que Raimundo Cutrim poderá ser chamado para depor

G 1 MA

Aluísio mendes à direita

O
secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes,
esclareceu, nesta sexta-feira (22) alguns pontos da Operação Detonando. Em
entrevista ao programa Ponto final rádio Mirante AM, o secretário falou sobre a
continuidade das investigações, além da suposta participação do deputado
estadual Raimundo Cutrim (PSD) no caso. A informação veio à tona após o
vazamento de um dos depoimentos do assassino confesso do jornalista Décio Sá,
Jhonatan Silva, nessa quinta-feira (21). Segundo o depoimento, Raimundo Cutrim
seria um dos mandantes da morte do jornalista.

“A
transparência é total. Nosso trabalho é técnico, não analisamos vinculação
política, pessoal e financeira. É isso que a minha gestão tem feito, em função
disso o trabalho tem evoluído. Todos aqueles que tiverem culpa serão
responsabilizados. Esse trabalho tem sido feito de maneira minuciosa para
responsabilizar os verdadeiros envolvidos. A polícia precisa ter calma. É muito
importante entender a dinâmica da investigação. Ela se iniciou a partir de um
homicídio e no decorrer dela, a equipe se deparou com outra sorte de crimes.
Muitas informações chegaram à polícia e, a partir da conclusão do crime de
homicídio, se abriu uma nova investigação, não apenas de agiotagem. Esse
trabalho vai ser profundo e amplo. As investigações vão levar a outros que
atuam nessa prática criminosa”, afirmou.

Sobre a
suposta participação do deputado Raimundo Cutrim no crime, o secretário afirmou
que outros depoimentos foram tomados e que todas as informações passadas por
Jhonatan serão investigadas. “A investigação sobre o assassinato não está
encerrada. Quem teve participação ativa no crime ainda não foi preso. Nós
tivemos uma reunião com a comissão de delegados e investigadores e resolvemos
antecipar apenas uma parte da Operação Detonando porque percebemos que a
quadrilha estava tendo atitudes violentas. Nossa preocupação era evitar outras
ações violentas, evitar que mais pessoas morressem. Nós temos vários indícios
da participação de mais pessoas, mas não vamos ser levianos e irresponsáveis
para acusar A, B ou C. Tudo que ele disse está sendo investigado com profundidade.
Não vamos dizer que é verdade ou mentira, antes que seja tudo
esclarecido”, disse.

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