Cidade de Timon têm 33 pontos de exploração sexual de menores

De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República as
denúncias sobre exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, o Maranhão é o terceiro Estado do Nordeste onde houve um
maior aumento no número de denúncias, 67,6% maior que as ocorridas em 2011. O
problema está presente em 126 municípios do Estado e entre as localidades está
Timon, que concentra 34 pontos de vulnerabilidade.

Mas não é a exploração o crime sexual mais comum cometido contra menores.
O levantamento aponta que o Maranhão registrou no primeiro quadrimestre de
2012, 1.609 denúncias de violação, sendo o abuso o mais frequente, com o total
de 431 denúncias nesse período. Tal referência faz com que o Maranhão fique
mais uma vez entre os Estados com maior incidência de violência infantil,
configurando-se em 5º no ranking desse tipo de abuso.

Denúncias podem ser feitas através do Disque 100, assim como através dos
Conselhos Tutelares. A escola, por meio de professores, orientadores ou
diretores e as delegacias especializadas também cumprem o papel do
encaminhamento para a resolução dos crimes.

De acordo com o estudo, o Maranhão é o terceiro Estado do Nordeste onde
houve um maior aumento no número de denúncias, 67,6% maior que as ocorridas em
2011 São 34 pontos de exploração sexual.

Atendimento nos Conselhos é maior um levantamento anual realizado pelo
Conselho Tutelar de Timon mostra que a procura pelo serviço tem crescido a cada
ano. No ano passado, 1.221 casos foram atendidos na cidade; em 2010, foram
1.169 casos que receberam acompanhamento junto ao Conselho.

Tutelar de Timon, sendo o maior número de atendimentos realizados com
crianças de faixa etária de 5 anos de idade.

O que se constata em todos os anos é que dentre as violações mais
cometidas estão a negligência da família ou responsável, violência psicológica,
abandono de incapaz e a violência sexual.

No ano passado, 18 casos de violência sexual foram acompanhados pelos
conselheiros tutelares do município. A exploração sexual, por sua vez, teve
acompanhamento de 17 vítimas. No caso de aliciamento de menores, o maior
número: 31 casos acompanhados. Em menor proporção, aparece o estupro consumado
e a pedofilia, com quatro casos cada.

 “Temos um grande número de
violência sexual onde na maioria dos casos vem por parte dos próprios pais. Tem
casos de irmãos, vizinhos, padrinhos, pessoas bem próximas, mas o maior número
é por parte de parentes mais próximos, que são os pais”, informa a
coordenadora.

Casos de aliciamento, violência sexual e pedofilia são os principais crimes
cometidos dentro de casa, resultado do que pode se chamar de desestrutura
familiar.

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