Saúde pública é debatida no plenário da Assembleia Legislativa

Dep. Afonso Manoel
Presidida pelo deputado Arnaldo Melo (PMDB), foi
realizada, nesta quinta-feira (22), no plenário da Assembleia Legislativa, sessão
especial da Campanha da Fraternidade que tem por tema “Fraternidade e Saúde
Pública”. A sessão aconteceu por convocação dos deputados Afonso Manoel (PMDB)
e Bira do Pindaré (PT) e nela foram recebidos o arcebispo metropolitano de São
Luís e vice presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom
José Belisário; o padre José Adalberto, secretário Executivo da Arquidiocese de
São Luís e o representante da Secretaria de Estado da Saúde, Alberto Carneiro
(secretário-adjunto de Vigilância em Saúde).

Saudando a Campanha da Fraternidade, o deputado
Afonso Manoel disse que, ao contrário do que muitos pensam, ela não se esgota
no Domingo de Páscoa, acrescentando que, depois da vida, a saúde é o bem mais
precioso de Deus ofertado ao homem. Afonso Manoel defendeu a saúde preventiva
como foco principal da sociedade e prática que deve se estender às escolas e
comunidades. Defendeu, também, a tese de que os hospitais devem tratar de
doenças específicas, ter uma referência e não concentrar todos os tratamentos
em uma unidade. A divisão setorial dos hospitais por atendimento, na visão do
parlamentar, seria uma grande conquista da saúde pública e privada no Brasil.

Afonso Manoel lembrou tempos difíceis em que só
aqueles que recolhiam para o INSS tinham acesso à saúde, para colocar o SUS
como uma conquista muito positiva do povo brasileiro. Ele acha que são muitos
os recursos destinados ao setor, mas que acabam sendo mal administrados. Em
virtude dessa situação, defendeu o fim das decisões unilaterais, quase sempre
sujeitas às vontades dos secretários, ou seja, quer uma participação mais
efetiva dos Conselhos Comunitários de Saúde.

Por fim, afirmando que a igreja não vem para
criticar, mas para alertar a sociedade, fazer um chamamento de fé e vida, o
parlamentar defendeu que haja mais amor pela profissão de médico. E afirmou que
não podemos continuar formando médicos que depois abandonam o Maranhão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *