Cemar deve R$ 100 milhões à Prefeitura de SL, afirma Gardênia



Toda vez que a Cemar corta o fornecimento de energia elétrica de algum órgão da Prefeitura leva à tiracolo a TV Mirante

 

Agência Assembleia 
Dep. Gardênia Castelo



Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (21), a deputada Gardênia Castelo (PSDB) acusou a Cemar de estar devendo cerca de R$ 100 milhões para a Prefeitura de São Luís, mas mesmo assim cortou a energia elétrica de algumas secretarias, entre elas a de Saúde. A deputada convocou a empresa a fazer um ajuste de contas com o Município, já que a companhia alega que a prefeitura deve em energia elétrica de R$ 9 a R$ 10 milhões, o correspondente a um décimo do que o município tem a receber da Cemar.
Gardênia Castelo fez duras críticas à decisão da Cemar de cortar o fornecimento de energia elétrica de algumas secretarias da cidade, apesar de haver uma decisão do Tribunal de Justiça, determinando que o fornecimento fosse mantido. A deputada do PSDB afirmou que a empresa presta um péssimo serviço à população e que qualquer cidadão ou órgão público corre o risco de atrasar o pagamento de alguma conta, afirmando que a Cemar não tem qualquer respeito com a população.
A parlamentar tucana acusou, em tom de ironia, que toda vez que a Cemar vai cortar o fornecimento de energia elétrica de algum órgão da Prefeitura leva à tiracolo uma equipe da TV Mirante, talvez porque “o mesmo rei seja sócio de uma e da outra”. Lembrou também que foi o Governo Roseana que vendeu a Cemar por um real para a iniciativa privada e que o dirigente da empresa “é um sujeito arrogante que veio da Bahia”.
Gardênia Castelo contou ainda que a dívida da Cemar com o Município está sendo cobrada judicialmente, mas ela se nega a pagar, embora forneça serviço de péssima qualidade e cobre a energia mais cara no Estado mais pobre do país. “´É preciso fazer um ajuste de contas”, enfatizou.
CPI SOLITÁRIA
Gardênia Castelo lamentou também que a Assembleia Legislativa tenha aceitado criar apenas uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o convênio feito pelo Governo Jackson com a prefeitura de São Luís. A tucana disse que os integrantes da CPI não tiveram coragem de assinar a CPI que pede a investigação da denúncia de que houve pagamento de propina para aprovar a Lei do Babaçu, revogada após a denúncia

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