Deputado Magno Bacelar repercute operação da Polícia Federal em Ciap

Agência Assembleia
Em pronunciamento na sessão desta quinta-feira (1º), o deputado Magno Bacelar (PV) destacou a informação de que a Polícia Federal realizou operação envolvendo o Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap), por suposto desvio de cerca de R$ 300 milhões nos governos Zé Reinaldo e Jackson Lago.
Bacelar disse que o Ciap é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que não pode ter fins lucrativos, e o líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), saiu em defesa das duas administrações e desfiou que seja feita apuração rigorosa sobre os caos.
De acordo com Magno Bacelar, foi divulgado que o Centro Integrado de Apoio Profissional atuava também em outros Estados e no Maranhão desviou dinheiro na área de saúde. “Essa questão vossa excelência deve tomar conhecimento, porque está publicado. Foi um grande calote. Mais ou menos de R$ 300 milhões, onde uma Oscip que cuidava de hospitais em outros estados e exatamente no Maranhão, onde a Polícia Federal fez confisco e foi constatado desvio dos recursos públicos nesses períodos”, acusou.
Marcelo Tavares frisou desconhecer a informação. “Deixe eu lhe dizer: no governo Zé Reinaldo, a secretária de Saúde, Helena Duailibe, era prima do atual secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, ou seja, é da mesma família, mas eu não me lembro desta Ciap que vossa excelência fala ter tido nenhum contrato no governo de Zé Reinaldo. Mas o que me espanta é vossa excelência ir para tribuna falar de Oscip e o secretário de Saúde que vossa excelência defende contratou e multiplicou por milhões e milhões de reais os contratos. Eu quero que a Polícia Federal venha para o Maranhão para investigar esta bandalheira que tem aqui”, desafiou Marcelo Tavares.
No encerramento, Magno Bacelar reforçou a denúncia. “Eu sempre venho a esta tribuna dizer que o governo Roseana Sarney vem inaugurando e investindo, mas observamos como é que era aplicada uma Ocip e essas Ocips da vida que são criadas com o objetivo de lavagem de dinheiro público”, afirmou.
“Nós sabemos perfeitamente que quem comandava a Secretaria de Estado de Saúde na gestão de José Reinaldo Tavares era dona Alexandra Tavares; a comandante era ela, todos nós sabemos disso, como era que funcionava. Naquela Secretaria de Saúde não funcionava nada para saúde a não ser um joguete político para comprar deputados, para comprar cabos eleitoriais, aquele um bilhão que foi utilizado no passado, no governo Zé Reinaldo, foi tudo feito através da Secretaria de Saúde”, finalizou.

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