Polícia Federal e Receita Federal deflagram Operação Hiena e prende fraudadores de imposto de renda no MA

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira nove pessoas acusadas de fraudar declarações de imposto de renda da Receita Federal nos Estados do Piauí, Maranhão e Ceará. A estimativa é de que a quadrilha tenha provocado um rombo de R$ 13 milhões nos últimos cinco anos aos cofres públicos. O bando chegou a fraudar imposto de renda de juízes e servidores do Senado.
Foram presos contadores, vendedores de livros e corretores de automóveis em Teresina, capital piauiense. O delegado da PF José Olegário Pereira Nunes informou que a operação conseguiu bloquear R$ 700 mil que iriam ser desviados para a quadrilha. “Os estelionatários recebiam restituições de impostos de contribuintes como juízes, funcionários do Senado e pessoas de altos salários, usando documentos falsos”, anunciou o delegado durante coletiva na sede da Superintendência da PF em Teresina.
Como funcionava o esquema
A quadrilha adquiria dados fiscais de contribuintes e prefeituras e enviava outra declaração adulterada com informações sobre os gastos com saúde e educação. De uma restituição inicial no valor de R$ 1 mil, o bando majorava para R$ 5 mil e informava a conta bancária para depósito, usando documentos falsos.
Outro esquema descoberto pela PF consiste em membros da quadrilha que se passavam por funcionários públicos para receber as restituições da Receita. Segundo o delegado Olegário Nunes, os criminosos agiam principalmente no Piauí, mas tinham atuação em todo o País.
O delegado da Receita Federal João Batista Barros informou que duas prefeituras no Piauí estão sendo investigadas por participação no esquema fraudulento.

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