O presidente do Senado, José Sarney, determinou
nesta terça-feira (5) que entrem na pauta do Senado, no dia 13, as propostas de
emendas constitucionais (PECs) que terminam com o voto secreto no Congresso.
Todas as três propostas estão prontas para votação há mais de dois anos, mas
nunca entraram na pauta.
nesta terça-feira (5) que entrem na pauta do Senado, no dia 13, as propostas de
emendas constitucionais (PECs) que terminam com o voto secreto no Congresso.
Todas as três propostas estão prontas para votação há mais de dois anos, mas
nunca entraram na pauta.
Duas das PECs preveem o fim do voto secreto apenas
para os processos de cassação de parlamentares. Outra, a PEC 50, do senador
Paulo Paim (PT-RS), institui o voto aberto em todas as situações, incluindo perda
de mandato, de vetos presidenciais e indicação de autoridades.
para os processos de cassação de parlamentares. Outra, a PEC 50, do senador
Paulo Paim (PT-RS), institui o voto aberto em todas as situações, incluindo perda
de mandato, de vetos presidenciais e indicação de autoridades.
A discussão sobre o fim do voto secreto foi
retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos
Cachoeira. Cresce a suspeita de que, mesmo o Conselho de Ética aprovando a
cassação, o resultado seja revertido no plenário, já que os senadores não são
obrigados a mostrar como votaram. Nos últimos dias, alguns senadores, como
Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) cobraram a votação das PECs.
retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem
partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos
Cachoeira. Cresce a suspeita de que, mesmo o Conselho de Ética aprovando a
cassação, o resultado seja revertido no plenário, já que os senadores não são
obrigados a mostrar como votaram. Nos últimos dias, alguns senadores, como
Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) cobraram a votação das PECs.
No entanto, a votação não terá efeito para o processo de Demóstenes. No dia 13,
mesmo que aprovada, será ainda a primeira votação em plenário. Será preciso
mais uma votação no Senado e duas na Câmara. Se os deputados fizerem alguma
modificação, a proposta terá que ser novamente apreciada pelo Senado.