Acordo entre Embratur, Ministério do Turismo e Sebrae apoia melhoria de prestação de serviço turístico

O Governo Federal e o Sebrae (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) lançaram hoje o Programa de
Competitividade do Turismo Brasileiro. O acordo foi assinado por Flávio Dino,
presidente da Embratur; Gastão Vieira, ministro do Turismo; e Luiz Barreto,
presidente do Sebrae. Entre as ações do programa está a realização de cursos
para aprimorar a gestão empresarial de micro e pequenos empreendimentos
turísticos.

“A entrada de turistas estrangeiros no Brasil
deve, naturalmente, aumentar ao longo dos próximos três anos, graças à
exposição garantida pelos megaeventos”, avaliou Dino. “Nossa grande preocupação
deve ser a de dar sustentabilidade a esse crescimento após os megaeventos”. O
presidente da Embratur acredita que a chave para a sustentabilidade é oferecer
bons serviços a preços justos. “O programa lançado em parceria com o Sebrae é
um grande passo nessa direção”.

O programa Turismo Competitivo também vai apoiar
empresários para que consigam obter certificações de boas práticas, além de
incentivar pequenos empreendimentos de ecoturismo e turismo de aventura a
cumprirem normas de segurança.

Outro serviço que será oferecido a empresários
pelo Turismo Competitivo é o apoio à promoção e acesso a novos mercados, com o
fornecimento de dados de mercado. Na opinião de Dino, os EBTs (Escritórios
Brasileiros de Turismo), que serão instalados a partir de novembro, poderão
contribuir com o ajuste fino de estratégias de mercado para essas empresas.

A Embratur e o Sebrae vão realizar viagens
técnicas a destinos de excelência – os chamados benchmarking –
para realizar relatórios que permitam estimular o uso das melhores práticas.
Barreto, que foi ministro do Turismo entre 2008 e 2010, lembra que o Sebrae e a
Embratur já realizaram outras ações debenchmarking em conjunto
desde 2003, o que será retomado agora.

Um dos objetivos, segundo Barreto, é mapear as
demandas por produtos desses segmentos que podem ser supridas por micro e
pequenas empresas. “Esse é um segmento altamente democrático
economicamente, graças à sua capilaridade e à possibilidade de pequenos
empresários criarem estabelecimentos aproveitando pequenos nichos de mercado”,
avalia Dino.

 

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