Prefeito Edivaldo recebe equipe do PAC Cidades Histórico

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior recebeu na tarde
desta quinta-feira (3), no Palácio de La Ravardière, o diretor nacional do PAC2
Cidades Históricas, Robson Almeida. Ele veio a São
Luís para realizar visita técnica aos 45 logradouros e prédios que vão receber
intervenção do Programa. Os recursos liberados pelo Governo Federal somam R$
133 milhões. As obras deverão ser executadas em três anos.

“Tivemos uma reunião muito importante, colocando na
mesma mesa representantes do governo federal, Prefeitura de São Luís e
entidades de classe para discutir o PAC Cidades Históricas”, disse o prefeito.
Segundo Edivaldo Holanda Júnior, o entrelaçamento entre os vários níveis de
governo vai contribuir para viabilizar o projeto. Para ele, a partir das
intervenções promovidas pelo PAC, São Luís vai mudar sua feição, valorizando
seu viés histórico. “Teremos um centro histórico mais belo para que o cidadão
de São Luís tenha orgulho de visitá-lo, assim como os turistas”, disse.

Embora as obras sejam executadas pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Prefeitura será
responsável por todo o planejamento logístico. Parte dos transtornos será
reduzida pelo Plano de Mobilidade que a Prefeitura deve retomar e encaminhar à
câmara dentro dos próximos meses. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior afirmou à
superintendente do Iphan que vai retomar também as conversações com o grupo de
empresários da França para viabilizar no Centro a criação de estacionamentos
subterrâneos. O grupo opera mais de 3.800
estacionamentos desta natureza no mundo.

Das intervenções realizadas pelo PAC duas chamam
especial atenção do prefeito: a recuperação do Mercado Central e as obras de
revitalização da Rua Grande. “Teremos um mercado
central digno como acontece com outros mercados do Brasil”, garantiu.

O vice-prefeito Roberto Rocha entende que reunião de
níveis de governo envolvidos com o PAC, a economia privada e instituições
representativas como Associação Comercial do Maranhão (ACM) e Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) é importante para em breve espaço de tempo
revitalizar o centro da cidade, principalmente de símbolos importantes como o
Largo do Carmo.

“Alguns transtornos virão com obras importantes
como da Rua Grande e Mercado Central. Mas, esse é preço que pagaremos para
termos uma transformação do centro da cidade”, dimensiona Rocha. Ele acredita
que a Prefeitura vai administrar de maneira que garanta a mobilidade da cidade.

Na visão do presidente da Empresa Brasileira de
Turismo (Embratur), Flávio Dino, o PAC Cidades Históricas contribuirá para a
dinamização do turismo. “Por isso estamos acompanhando esse importante
programa. Nós acreditamos no turismo cultural como traço diferenciador do
Brasil no mundo, sobretudo nessa grande exposição que o Brasil está passando. E
é muito bom que São Luís participe desse excelente momento com esses
investimentos públicos que serão bons para os moradores e turistas”, avalia
Flávio Dino.

Da audiência no Palácio La Ravardière participaram o
presidente da Embratur, Flávio Dino; o deputado federal Weverton Rocha (PDT); o
vice-prefeito Roberto Rocha; a superintendente do Iphan no Maranhão, Kátia
Bogéa; o presidente da Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Fumph),
Aquiles Andrade; o secretário municipal de Turismo, Lula Fylho; a presidente da
ACM, Luzia Rezende, e parte da diretoria; da Câmara de Dirigentes Lojistas,
Socorro Noronha, e também dirigentes da classe empresarial.

 VISITA

No início da tarde, acompanhado por uma equipe
formada por representantes da Prefeitura, Iphan e Governo do Estado, Almeida
visitou prédios, ruas, logradouros públicos e imóveis que serão beneficiados
pelo Programa. Ele teve a oportunidade de conhecer, entre outros, o prédio da
antiga redação do jornal O Imparcial e o Mercado Central.

“Estou em São Luís para conhecer as
ações in loco e tentar dirimir questões e gargalos com todos os
parceiros envolvidos na produção do programa. O programa PAC é uma oportunidade
única para o Estado do Maranhão e para a cidade de São Luís, onde o Governo
Federal garante um aporte de quase dez por cento do programa, mais de R$ 100
milhões. E acredito por toda essa movimentação que vejo aqui, que vamos
conseguir chegar num bom resultado”, disse.

A Prefeitura tem papel fundamental na realização do
PAC. É o parceiro que entra com o apoio logístico para que as obras sejam
executadas. O prédio da rua Afonso Pena, 46, será reformado e terá uso para a
Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e Museu da Cidade.

O presidente da Fundação Municipal do Patrimônio
Histórico, Aquiles Andrade, acompanhou Robson Almeida na Rua Grande, Praça
Deodoro, Panteon, Mercado Central e Praça João Lisboa. “Estas obras têm
uma grande participação da Prefeitura dentro do PAC das Cidades Históricas.
Nossa função é realizar intervenções necessárias para garantir a execução dos
projetos”, esclareceu.

A visita do diretor nacional do PAC Cidades
Históricas facilita o aval para liberação de projetos, contratação de pessoal,
elaboração de termos de referências dos projetos e licitações. “A
presidente Dilma já liberou recursos do PAC no valor de R$ 133 milhões para São
Luís. O diretor nacional veio para visitar todas as 45 obras que estão no
programa de ação da cidade para que possamos explicar o uso de cada uma delas.
Com isso, conseguimos o aval para que sejam encaminhadas à Brasília as
contratações de projetos e obras. São projetos estruturantes que vão
possibilitar o processo de reabilitação do Centro Histórico.”

 

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