Justiça mantém prisão de falso esteticista que atendia em clínica no bairro do Bequimão

Dhione Silva

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Maranhão (TJMA) negou, por unanimidade, pedido de habeas corpus a Dhione Silva
Gonçalves, denunciado pelo Ministério Público, por exercer ilegalmente a profissão de esteticista e de fazer
procedimentos estéticos sem autorização da Anvisa. Um dos procedimentos teria causado a morte de
uma cliente. Dhione Silva Gomes era um proprietário
Clínica Carpe Diem, Markus Luanderson no bairro do Bequimão em São Luís.

De acordo com a defesa, não haveria motivos para
manter Dhione na prisão, por ser réu primário, possuidor de bons antecedentes e
residência fixa. Mas o relator do caso, desembargador Raimundo Melo, considerou
que a ausência de motivos justificadores não seria suficiente para suspender a
prisão do acusado.

Melo se apoiou na decisão proferida pelo juiz da 3ª
Vara Criminal de São Luis, ao destacar que o requerente demonstra “muita frieza
e premeditação, reforçando ainda mais a necessidade de se acautelar a
coletividade”. Para o magistrado, tratam-se de crimes de extrema gravidade, que
atingem diversas pessoas, causando assim, um grade clamor público. 

 A clínica, no bairro Bequimão, foi
fechada pela polícia no início de agosto deste ano. O estabelecimento não
possuía licença da vigilância sanitária. No local, foram apreendidos vários
produtos sem nenhuma identificação ou autorização do Ministério
da Saúde
.

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