Megaoperação tenta prender suposto serial killer em Goiás

Ana Lídia de Souza, de 14 anos, foi a última das 12 mulheres mortas em Goiânia

A Polícia Civil de
Goiás montou uma força-tarefa com 108 policiais para tentar resolver uma série
de assassinatos que acontece em Goiânia desde janeiro deste ano. Até agora, 15
mulheres  já foram mortas por motociclistas.

A última vítima, Ana
Lídia de Souza, tinha apenas 14 anos e foi morta neste sábado, em um ponto de
ônibus, atingida com dois tiros no peito. A adolescente seguia para uma feira
noturna de roupas, calçados e alimentos, em que trabalhava como ajudante em uma
banca.

Segundo informações de Reinaldo
Koshiyama de Almeida, delegado de policia e coordenador de planejamento
operacional da Policia Civil, as investigações contam com 16 delegados, 23
escrivães, 70 agentes policiais. Além desses crimes, mais duas tentativas de
homicídio também estão sendo investigadas.

 
Cada
delegado ficou responsável por dois ou três procedimentos que têm
circunstâncias semelhantes. Mas todos os casos também estão sendo investigados
em conjunto”, afirmou Almeida. 

Para
ajudar nas investigações foi criado um grupo no aplicativo de celular WhatsApp
para trocar informações sobre os crimes. “O grupo serve para que a
comunicação entre nós seja mais rápida e para nos ajudar a trocar qualquer
informação sobre os casos”, disse Almeida.

Segundo
o delegado, a polícia não descarta a possibilidade da atuação de um serial
killer. “A existência ou não de um serial killer só poderá ser comprovada
quando todos os 18 procedimentos forem finalizados”. Apesar das
investigações já terem começado, não há uma previsão de quando os inquéritos
serão concluídos. “Os homicídios são crimes muito complexos, que envolvem
estratégias e coisas que não depende só da polícia, por isso, ainda não podemos
estipular quando os casos serão concluídos, mas estamos trabalhando para que
isso aconteça o mais rápido possível”.

A
polícia está divulgando uma conta criada no WhatsApp para que as pessoas possam
fazer denúncias e enviar informações sobre os casos de forma anônima. O número
é (62) 8533 – 0197.

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