Debate Tecnológico Maranhense foi realizado no
Plenarinho da Assembleia, na manhã desta quinta-feira (22). A
discussão é fruto de uma iniciativa conjunta dos gabinetes dos deputados Bira
do Pindaré (PSB) e Rubens Júnior (PC do B). O objetivo do evento foi o de
colher subsídios a serem apresentados ao ministro da Ciência Tecnologia, Aldo
Rebelo (PC do B), e para comporem a política nacional e estadual do setor.
Plenarinho da Assembleia, na manhã desta quinta-feira (22). A
discussão é fruto de uma iniciativa conjunta dos gabinetes dos deputados Bira
do Pindaré (PSB) e Rubens Júnior (PC do B). O objetivo do evento foi o de
colher subsídios a serem apresentados ao ministro da Ciência Tecnologia, Aldo
Rebelo (PC do B), e para comporem a política nacional e estadual do setor.
A mesa do debate foi presidida pelo deputado Bira do
Pindaré que, a partir de fevereiro, estará no comando da secretaria estadual de
Ciência e Tecnologia. Também compuseram a mesa o vice-governador do Estado,
Carlos Brandão (PSDB), representando o governador Flávio Dino (PC do B); o
deputado federal eleito Julião Amim (PDT), futuro secretário estadual do
Trabalho; o coronel aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Comandante do
Centro de Lançamento de Alcântara; o professor Areolino Almeida, engenheiro
elétrico da Universidade Federal do Maranhão; o Diretor do Instituto
Tecnológico do Maranhão (IFMA), Roberto Brandão; e os representantes estudantis
Eduardo Corrêa e Jaine dos Santos, respectivamente, vice-presidente da União
Nacional dos Estudantes no Maranhão (UNE) e vice-presidente da União Brasileira
dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Pindaré que, a partir de fevereiro, estará no comando da secretaria estadual de
Ciência e Tecnologia. Também compuseram a mesa o vice-governador do Estado,
Carlos Brandão (PSDB), representando o governador Flávio Dino (PC do B); o
deputado federal eleito Julião Amim (PDT), futuro secretário estadual do
Trabalho; o coronel aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Comandante do
Centro de Lançamento de Alcântara; o professor Areolino Almeida, engenheiro
elétrico da Universidade Federal do Maranhão; o Diretor do Instituto
Tecnológico do Maranhão (IFMA), Roberto Brandão; e os representantes estudantis
Eduardo Corrêa e Jaine dos Santos, respectivamente, vice-presidente da União
Nacional dos Estudantes no Maranhão (UNE) e vice-presidente da União Brasileira
dos Estudantes Secundaristas (UBES).
“Pela primeira vez o Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA) recebeu a visita oficial de um governador do Estado acompanhado
de auxiliares. Isto aconteceu ontem (21). O governador Flávio Dino visitou o
CLA e estará ainda hoje com o ministro Aldo Rebelo discutindo uma proposta de
fortalecimento do CLA e de sua integração ao desenvolvimento do Estado do
Maranhão. Precisamos fazer com que as coisas aconteçam. É muito importante esse
momento de debate. Essa é uma área prioritária para o nosso governo, até porque
não existe desenvolvimento sem educação e tecnologia”, disse o vice-governador.
Alcântara (CLA) recebeu a visita oficial de um governador do Estado acompanhado
de auxiliares. Isto aconteceu ontem (21). O governador Flávio Dino visitou o
CLA e estará ainda hoje com o ministro Aldo Rebelo discutindo uma proposta de
fortalecimento do CLA e de sua integração ao desenvolvimento do Estado do
Maranhão. Precisamos fazer com que as coisas aconteçam. É muito importante esse
momento de debate. Essa é uma área prioritária para o nosso governo, até porque
não existe desenvolvimento sem educação e tecnologia”, disse o vice-governador.
O coronel aviador Cláudio Olany foi o primeiro
palestrante do evento. Ele apresentou um panorama histórico, com as conquistas,
os meios, os avanços e as operações do CLA no Maranhão. “Temos avançado apesar
das dificuldades. A imagem de que o CLA não faz nada é distorcida. Atuamos numa
área que é estratégia para o País. Precisamos de apoio para realizar nosso
trabalho. Infelizmente, os investimentos que recebemos é muito pequeno
comparado a outros países do mundo”, afirmou.
palestrante do evento. Ele apresentou um panorama histórico, com as conquistas,
os meios, os avanços e as operações do CLA no Maranhão. “Temos avançado apesar
das dificuldades. A imagem de que o CLA não faz nada é distorcida. Atuamos numa
área que é estratégia para o País. Precisamos de apoio para realizar nosso
trabalho. Infelizmente, os investimentos que recebemos é muito pequeno
comparado a outros países do mundo”, afirmou.
Em sua intervenção, o professor Areolino defendeu a
necessidade de integração do CLA às demais instituições do Estado vinculadas à
área de ciência e tecnologia. “A culpa dessa não integração é de todos nós.
Precisamos superar essa visão distorcida de que o CLA é um pedaço do Maranhão
que nos foi tirado. A integração é de interesse de todos. A questão de domínio
da tecnologia aeroespacial é de soberania nacional. Temos competências para
tanto. É hora de firmarmos parcerias”, defendeu.
necessidade de integração do CLA às demais instituições do Estado vinculadas à
área de ciência e tecnologia. “A culpa dessa não integração é de todos nós.
Precisamos superar essa visão distorcida de que o CLA é um pedaço do Maranhão
que nos foi tirado. A integração é de interesse de todos. A questão de domínio
da tecnologia aeroespacial é de soberania nacional. Temos competências para
tanto. É hora de firmarmos parcerias”, defendeu.
O deputado Rubens Júnior disse que a política de
Ciência e Tecnologia foi, por muito tempo, deixada de lado pelo governo do
estado. “Está na hora de os governos estadual e federal somarem esforços para
desenvolver uma política pública de Ciência e Tecnologia que garanta avanços
para o Brasil e o Maranhão. Vamos lutar para que sejam implantados Centros de
Vocação Tecnológica (CVTs) que, no Maranhão, só tem um dos 569 que existem no
Brasil”, observou.
Ciência e Tecnologia foi, por muito tempo, deixada de lado pelo governo do
estado. “Está na hora de os governos estadual e federal somarem esforços para
desenvolver uma política pública de Ciência e Tecnologia que garanta avanços
para o Brasil e o Maranhão. Vamos lutar para que sejam implantados Centros de
Vocação Tecnológica (CVTs) que, no Maranhão, só tem um dos 569 que existem no
Brasil”, observou.
O diretor do IFMA disse que essa instituição já atua
há quatro anos no município de Alcântara na educação profissionalizante por
intermédio do PRONATEC, contando com 400 alunos em processo de formação nas
áreas agrícola, ambiental, hospitalar, lazer e industrial. “Estamos em fase de
conclusão do nosso campus, que queremos inaugurar agora em fevereiro. A
iniciativa desse debate é muito bem vinda. Estamos à disposição”, acrescentou.
há quatro anos no município de Alcântara na educação profissionalizante por
intermédio do PRONATEC, contando com 400 alunos em processo de formação nas
áreas agrícola, ambiental, hospitalar, lazer e industrial. “Estamos em fase de
conclusão do nosso campus, que queremos inaugurar agora em fevereiro. A
iniciativa desse debate é muito bem vinda. Estamos à disposição”, acrescentou.
O deputado Bira disse que vai lutar durante sua
gestão à frente da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia para implantar
um Centro de Vocação Tecnológica Aeroespacial em Alcântara e pela implantação
de um braço do Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA) no Maranhão. “Por que
não termos um braço do ITA no Maranhão?”, questionou.
gestão à frente da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia para implantar
um Centro de Vocação Tecnológica Aeroespacial em Alcântara e pela implantação
de um braço do Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA) no Maranhão. “Por que
não termos um braço do ITA no Maranhão?”, questionou.
CONFLITO
Desde o início de sua implantação que o CLA enfrenta
problemas com as comunidades quilombolas de Alcântara em relação à ocupação da
área de 62 mil hectares que lhe foi destinada. Até aqui, mais de 300 famílias
de negros quilombolas já foram remanejadas para as chamadas agrovilas. A
questão, atualmente, encontra-se na Câmara de Conciliação e Arbitragem do
Governo federal, aguardando uma decisão que envolve uma área de 52.744
hectares.
problemas com as comunidades quilombolas de Alcântara em relação à ocupação da
área de 62 mil hectares que lhe foi destinada. Até aqui, mais de 300 famílias
de negros quilombolas já foram remanejadas para as chamadas agrovilas. A
questão, atualmente, encontra-se na Câmara de Conciliação e Arbitragem do
Governo federal, aguardando uma decisão que envolve uma área de 52.744
hectares.
Na oportunidade, Ivo Fonseca, coordenador geral do
Centro de Cultura Negra (CNA), afirmou que os quilombolas não são contra o CLA,
mas que é preciso se reconhecer o direito fundamental das comunidades negras às
condições dignas de sobrevivência. “Estamos abertos ao diálogo. Agora, não
abrimos mãos dos nossos direitos”, posicionou-se.
Centro de Cultura Negra (CNA), afirmou que os quilombolas não são contra o CLA,
mas que é preciso se reconhecer o direito fundamental das comunidades negras às
condições dignas de sobrevivência. “Estamos abertos ao diálogo. Agora, não
abrimos mãos dos nossos direitos”, posicionou-se.