Além do motoqueiro, mais duas pessoas suspeitas de participar da morte de Décio Sá estão foragidas

                                                                                                                                              G1 MA

A polícia
divulgou nesta sexta-feira (15), que três homens envolvidos na morte do
jornalista Décio Sá continuam foragidos. Além do motociclista – que já havia
sido citado na entrevista coletiva que apresentou os detalhes do crime – mais
duas pessoas, conhecidas como “Balão” e “Neguinho”. Este
último teria intermediado a contratação do pistoleiro para o empresário José
Raimundo Sales Charles Júnior, conhecido como Júnior Bolinha. As prisões
temporárias dos três foragidos já foram decretadas pela Justiça.

Para
concluir o inquérito, segundo os investigadores, ainda será feita a
reconstituição do crime. “Faz-se necessário para que a gente possa
confrontar o depoimento já prestado pelo assassino confesso, a forma como ele
agiu. Tudo isso, exatamente para tentar confirmar a veracidade das informações
que ele já prestou aqui na delegacia”, declarou o delegado, Jeffrey
Furtado.

Depoimentos
O primeiro preso a prestar depoimento foi o assassino confesso do jornalista
Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva. A transferência dele para um presídio
federal fora do Maranhão só vai acontecer depois que todos os presos na
Operação “Detonando” forem interrogados.

“Quando
nós acreditarmos que todas as informações foram checadas e confirmadas, aí sim,
iremos fazer a transferência do presos para um presídio federal”, afirmou
o superintendente de Investigações Criminais, Augusto Barros.

O
empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho, apontado como mandante do
assassinato, também já foi ouvido, mas nega participação no crime contra o
jornalista, embora tenha confessado a prática da agiotagem.

Ainda
faltam ser ouvidos, José Alencar Miranda Carvalho (pai de Gláucio) – apontado
também como mandante do crime; José Raimundo Sales Charles Júnior (Júnior
Bolinha) – que teria contratado o pistoleiro; o capitão da Polícia Militar,
Fábio Aurélio Saraiva Silva (Fábio Capita) – que teria fornecido a arma usada
no crime; além de Fábio Aurélio do Lago e Silva (Buchecha) – ligado ao esquema
do empresário Júnior Bolinha.

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