Policial que matou taxista rendido por bandidos para realizar assaltos é condenado a 33 anos de prisão

 

O policial civil Luís Carlos Amaral Aragão foi condenado a 33 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado, mas, o policial ainda pode recorrer dessa decisão em liberdade.

Em abril de 2017, o taxista Kervy de Sousa, de 26 anos, dirigia o veículo que tinha outros três pessoas, identificadas como Ramilson da Silva Araújo, de 29 anos; Flávio Marques Mesquita, de 18 anos; e um adolescente de 16 anos que teve a identidade preservada. O grupo estaria praticando assaltos na região do Bairro de Fátima, quando houve uma perseguição. O carro foi baleado, capotou e ninguém sobreviveu.

A família do taxista afirma que Kervy de Sousa não era criminoso e acabou sendo vítima da perseguição. De acordo com a mãe do taxista, o filho era refém de bandidos e foi atingido no joelho e ombro. Em 2018, ela disse que o encontrou ainda com vida e que houve excesso na ação policial e omissão de socorro.

“Meu filho foi o único que estava dentro do táxi agonizando, sendo que ele pegou um tiro no ombro e um tiro na perna. Do nada, como que ele aparece com um tiro na nuca que atravessou o rosto? Teve a oportunidade do meu filho sobreviver porque meu filho pegou um tiro na perna. Não era para ter feito isso”, contou Graciely Sousa, mãe de Kervy de Sousa.

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