Operação Demolição prende vários integrantes de facção comandada de dentro do Presídio de São Luís

Uma força tarefa envolvendo a Polícia Civil do Maranhão logrou êxito no Cumprimento a 17 Mandados de Prisão Temporária e 12 de Busca e Apreensão contra membros de facção criminosa. A ação policial denominada “Operação Demolição” ocorreu nos bairros do São Raimundo e adjacências.

A ação contra os criminosos foi realizada por meio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), a Seccional Leste, Norte e ainda o 15º DP do São Raimundo e o apoio operacional da SPCI, SHPP, SENARC, SECCOR e CTA.

De acordo com o Superintendente da SPCC, o Delegado Carlos Alessandro, a Operação Demolição resultaram nas prisões de 12 (doze) pessoas, dentre as quais 03 (três) mulheres; sendo elas: Elizabeth Nogueira Soares, a “Dona Beta”; Ducilene Rocha Dos Santos, conhecida como “Dulce” e Cristiane Bianca; 05 (cinco) detentos do Sistema Penitenciário: Mauro Alves Soares, o “Demolidor”; Mauro Campos Alves Neto, o “Maurinho”; Luis Henrique Lima Fernandes Filho, conhecido por “Luizinho”; Tones Gabriel Moraes Aguiar, o “Shrek” e Alexandre Santos Silva, o ”Xande”). Estes, de dentro do presídio, comandavam toda sorte de crimes praticados pelos outros investigados, desde tráfico ilícito de drogas até a prática de roubos, homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, ameaças e estupros.

De dentro da cadeia, ainda que isolados dos demais comparsas, os líderes da fação, Mauro Alves Soares e seu filho Mauro Campos Alves Neto, comandavam as ações dos demais comparsas em visitas que recebiam, através das quais repassavam as ordens por meio, principalmente, de bilhetes escritos à mão.

Foram presos ainda na operação Demolição, João Vitor De Araujo Barros, vulgo “Drogba”, Pablo, vulgo “Menorbrod’, Sandro e Leoni De Sousa Caxias.

As investigações feitas pela Polícia Civil, em especial pelas Superintendências da Capital-SPCC e de Homicídios – SHPP, apontam a prática de pelo menos seis homicídios de adversários de outras facções e até dissidentes da própria organização, cujos corpos, suspeita-se, foram enterrados dentro da área de mata fechada próximo ao bairro do São Raimundo.

 

 

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