Pátio da Fundação Nacional de Saúde no MA vira criadouro de mosquitos

Você vai ver agora um lugar que descumpre as
recomendações mais básicas das autoridades de saúde na prevenção do mosquito da
dengue, da zika e da chikungunya. Por isso mesmo, um lugar que se tornou
criadouro de mosquitos. Um criadouro federal, no estado do maranhão.
Nas carrocerias, as larvas são visíveis, e são
muitas. Dentro dos carros, onde também se acumula água, mosquito para todo
lado. Atormentaram o nosso cinegrafista e toda a equipe.
Nosso auxiliar técnico foi picado, dentro de um
órgão que deveria estar ajudando a combater o mosquito da dengue.
O cemitério de carros velhos é um convite para a
proliferação de mosquitos, inclusive do Aedes aegypti, que adora água parada. E
fica nos fundos do prédio da Fundação Nacional de Saúde, em são luis, a
Funasa.
Além dos carros, também há caixas d´água
destampadas espalhadas pelo pátio e mais mosquitos.
É impressionante a quantidade de água parada que a
gente encontrou. São muitos veículos abandonados. O que torna a situação ainda
mais preocupante é que tudo isso está ao lado de um hospital.
O Hospital Estadual Getúlio Vargas trata de
pacientes com HIV e tuberculose – que têm baixa imunidade.
A enfermeira, que não quis aparecer, diz que sabe
do risco.
Enfermeira:
Já reclamamos. Ninguém faz nada. E aí?
Repórter: Vocês não ficam preocupados?
Enfermeira: Ficamos.
Em 2016, foram confirmados mais de 12 mil casos de
dengue no Maranhão. Cerca de 10.500 pessoas tiveram chikungunya, 4.100 tiveram
zika. E 26 pessoas morreram dessas doenças.
A superintendência regional da Funasa disse que
agentes municipais têm aplicado larvicidas nos carros abandonados e minimizou o
problema.
Repórter:
Na visão de vocês, a situação ali não vinha oferecendo risco algum à população?
Maria de Fátima de Oliveira Chaves, da Funasa: Efetivamente não. Agora,
com relação aos veículos, com a chegada das chuvas, as providências estão sendo
tomadas para a cobertura dos mesmos, enquanto a gente aguarda um leilão para
eles serem retirados de lá.

G1

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