O
senador Edson Lobão (PMDB/MA), constantemente citado em escândalos de
corrupção, foi o escolhido pelo grupo de Renan Calheiros (AL), hoje líder do
PMDB, para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado,
a mais importante da Casa, que será instalada
nesta quinta-feira, às 10h.
senador Edson Lobão (PMDB/MA), constantemente citado em escândalos de
corrupção, foi o escolhido pelo grupo de Renan Calheiros (AL), hoje líder do
PMDB, para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado,
a mais importante da Casa, que será instalada
nesta quinta-feira, às 10h.
Em mais de
uma delação premiada já formalizada na Justiça, o parlamentar é citado como um
dos beneficiários do esquema de fraudes descoberto pela Polícia Federal na
Petrobras, há mais de dois anos revelado na Operação Lava
Jato. Além de Renan, Lobão é um dos principais aliados de
José Sarney, ex-presidente da República e do próprio Senado.
uma delação premiada já formalizada na Justiça, o parlamentar é citado como um
dos beneficiários do esquema de fraudes descoberto pela Polícia Federal na
Petrobras, há mais de dois anos revelado na Operação Lava
Jato. Além de Renan, Lobão é um dos principais aliados de
José Sarney, ex-presidente da República e do próprio Senado.
Na
condição de presidente da CCJ, Lobão será o responsável por conduzir a sabatina
do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, licenciado do posto desde a
indicação. Moraes foi escolhido por Temer, como sucessor de Teori Zavaski para
a composição do Supremo Tribunal Federal (STF). A
expectativa é que o nome de Moraes passe pela CCJ já na próxima semana e seja
levado à votação em plenário no próximo dia 22.
condição de presidente da CCJ, Lobão será o responsável por conduzir a sabatina
do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, licenciado do posto desde a
indicação. Moraes foi escolhido por Temer, como sucessor de Teori Zavaski para
a composição do Supremo Tribunal Federal (STF). A
expectativa é que o nome de Moraes passe pela CCJ já na próxima semana e seja
levado à votação em plenário no próximo dia 22.
Investigações no STF
Atualmente, o senador é investigado em pelo menos quatro
inquéritos no STF. Entre outras acusações, o parlamentar é suspeito de
“lavagem” ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção,
formação de quadrilha ou bando e corrupção passiva.
inquéritos no STF. Entre outras acusações, o parlamentar é suspeito de
“lavagem” ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção,
formação de quadrilha ou bando e corrupção passiva.
Entre as linhas de investigação, o parlamentar é
investigado pelo recebimento de propina para a construção da usina de Angra 3.
Além disso, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras,
afirmou, em delação premiada, que teria repassado R$ 2 milhões à ex-governadora
do Maranhão Roseana Sarney a pedido de Lobão. O valor seria para a campanha da
então candidata ao governo do estado em 2010.
investigado pelo recebimento de propina para a construção da usina de Angra 3.
Além disso, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras,
afirmou, em delação premiada, que teria repassado R$ 2 milhões à ex-governadora
do Maranhão Roseana Sarney a pedido de Lobão. O valor seria para a campanha da
então candidata ao governo do estado em 2010.
Além da Lava Jato, Lobão é investigado por suspeita
de ser sócio oculto de companhia sediada nas Ilhas Cayman. O grupo empresarial
Diamons Mountain se encarregaria de captar recursos de fundos de pensão de
estatais e empresas privadas que estivessem sob influência do PMDB. Ex-sócios
do empreendimento afirmam ter operado em nome de Lobão.
de ser sócio oculto de companhia sediada nas Ilhas Cayman. O grupo empresarial
Diamons Mountain se encarregaria de captar recursos de fundos de pensão de
estatais e empresas privadas que estivessem sob influência do PMDB. Ex-sócios
do empreendimento afirmam ter operado em nome de Lobão.
Lobão também teve o nome envolvido em suposta
fraude no fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras. As fraudes
teriam ocorrido entre 2006 a 2011 e teriam aberto um rombo de 5,6 no plano de
benefícios dos participantes do fundo.
fraude no fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras. As fraudes
teriam ocorrido entre 2006 a 2011 e teriam aberto um rombo de 5,6 no plano de
benefícios dos participantes do fundo.
