As mudanças mais drásticas na Previdência valerão
para quem tiver até 50 anos, tanto na iniciativa privada como no setor público.
Acima desta faixa etária haverá um “pedágio” para quem quiser se
aposentar, a chamada regra de transição, prevendo um período adicional de
trabalho de 40% a 50% do tempo que falta para que se tenha direito ao
benefício. As informações são da Agência Estado.
para quem tiver até 50 anos, tanto na iniciativa privada como no setor público.
Acima desta faixa etária haverá um “pedágio” para quem quiser se
aposentar, a chamada regra de transição, prevendo um período adicional de
trabalho de 40% a 50% do tempo que falta para que se tenha direito ao
benefício. As informações são da Agência Estado.
As propostas foram apresentadas ao presidente em
exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e
empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a
aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
exercício, Michel Temer, e ainda serão debatidas com dirigentes sindicais e
empresários. A ideia é que a idade mínima para que o trabalhador requeira a
aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres.
Tudo está sendo planejado para que as mudanças
atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos.
“Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”,
disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é
que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo
indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de R$ 146 bilhões e
poderá chegar a R$ 180 bilhões em 2017.
atinjam funcionários de empresas privadas e também servidores públicos.
“Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”,
disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “O problema é
que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer.” Cálculos do governo
indicam que o rombo na Previdência, já neste ano, será de R$ 146 bilhões e
poderá chegar a R$ 180 bilhões em 2017.
A primeira versão de um estudo sobre a reforma da Previdência consta de uma
cartilha intitulada “Mudar para Preservar”. As mudanças põem por
terra a fórmula 85/95, uma alternativa ao fator previdenciário. O projeto,
aprovado no ano passado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma
Rousseff, hoje afastada, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de
contribuição para o INSS atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a
aposentadoria é integral. A fórmula foi considerada um avanço porque o fator
previdenciário pode diminuir o valor do benefício.
Temer pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente
após as eleições municipais de outubro. Até lá também já haverá um desfecho
sobre o processo de impeachment de Dilma. O julgamento final, no plenário do
Senado, começará no próximo dia 29 e deve durar uma semana.
O governo interino também avalia a possibilidade de
mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria
“É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o
modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo,
associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou
Padilha.
mulheres e professores terem regra de transição especial para aposentadoria
“É importante abrirmos um grande debate nacional com a sociedade porque o
modelo atual não deu certo. Não podemos restringir a discussão a governo,
associações de trabalhadores e confederações empresariais”, argumentou
Padilha.
