Péssimas condições do Presídio de Pedrinhas foi um dos motivos para justiça italiana negar extradição de Pizzolato



A Corte de Apelação
de Bolonha, na Itália, negou o pedido de extradição de
Henrique Pizzolato feito pelo Brasil. O ex-diretor do Banco do Brasil
fugiu do país em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento do
processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), e foi preso em
fevereiro em Maranello (Itália). 
Pizzolatto

Um
dos argumentos da Justiça italiana para negar a extradição foi a situação dos
presídios brasileiros. Segundo os juízes, as
penitenciárias do Brasil não teriam condições de receber Pizzolato, e lembraram
as recentes mortes ocorridas em Pedrinhas, no Maranhão.

De
acordo com Michele Gentiloni, advogado contratado pelo governo brasileiro, disse
que Pizzolato pode ser solto ainda nesta terça (28).

Mesmo que a extradição seja negada em todas as
instâncias, o criminalista contratado para assessorar o governo brasileiro
estuda alternativas, como pedir o cumprimento da pena brasileira de Pizzolato
na Itália.

Henrique Pizzolato
foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e
peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

O governo brasileiro
deve recorrer da decisão desta terça-feira.  De acordo com Michele
Gentiloni, advogado contratado pelo governo brasileiro, disse que Pizzolato
pode ser solto ainda nesta terça (28).

O criminalista contratado para
assessorar o governo brasileiro estuda alternativas, como pedir o cumprimento
da pena brasileira de Pizzolato na Itália.

A Corte Suprema, em
Roma, deverá julgar em última instância o pedido de extradição de Pizzolato, o
que deverá acontecer somente em 2015.

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