Blitz Urbana realiza operação para disciplinar comércio informal no terminal do São Cristóvão

A Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh)
realizou nesta terça-feira (30) operação de disciplinamento do comércio
informal no terminal do São Cristóvão. A ação foi realizada por fiscais da
Blitz Urbana, seguindo o cronograma de fiscalização da atividade informal nos
cinco terminais de integração da cidade. Como primeira medida para
disciplinamento do uso e ocupação do solo nos terminais, a Semurh está
cadastrando o pessoal do comércio ambulante que atua na área. 

O primeiro terminal a receber fiscalização
semelhante foi da Cohab-Cohatrac. Após a operação inicial, a Blitz Urbana
retornou ao local apreendendo produtos ilegais dos ambulantes que relutaram ao
disciplinamento. Produtos como CD e DVD piratas e produção de alimentos com
utilização de gás e carvão, como churrasquinhos e batata fritas. “Ao retornamos
ao terminal da terminal da Cohab-Cohatrac, realizamos a apreensão de 3.600
DVD´s e CD´s piratas que serão encaminhados ao Ministério Público que tomará as
medidas que o caso requer”, relata Márcio Aragão.

De acordo com o presidente do Sindicato do
Comércio de Vendedores Ambulantes de São Luís, José de Ribamar Ferreira, a
operação nos terminais de integração não é arbitrária e tem o apoio da
entidade. “No nosso entendimento esta operação não está sendo de repressão.
Tiveram algumas reuniões na Blitz Urbana entre o Sindicato e a Secretaria, onde
concordamos que fosse realizado um recadastramento dos ambulantes. Nós queremos
que eles trabalhem de forma organizada, sem obstruir o passeio público, com as
barracas padronizadas, com o tamanho que não atrapalhe a visibilidade e o
acesso da pessoa com deficiência. Garantindo assim o direito de seu sustento”,
comenta José de Ribamar Ferreira. 

O projeto de padronização do comércio informal
dos terminais de integração foi encaminhado para a Prefeitura de São Luís desde
2010. O presidente do Sindicato acredita ainda que os ambulantes possam também
auxiliar os usuários nos terminais repassando informações sobre linhas e
itinerários dos ônibus.

 “Quando um passageiro desce de um coletivo
dentro do terminal, ele não sabe qual é o outro ônibus que deve pegar para ir a
um determinado local e a primeira pessoa que ele pergunta é para o vendedor
ambulante. Então o ambulante informa qual ônibus esse passageiro deve pegar. A
nossa sugestão é que a Prefeitura ofereça a eles um curso de capacitação para que
eles sejam preparados e serviam de guia, sem ônus alguma para Prefeitura”,
propõe o presidente do Sindicato. 

O projeto de padronização do comércio ambulante
nos terminais de integração já está sendo avaliado pela equipe técnica da
Semurh para o alcance da melhor solução para cidade.

 

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