Prefeitura capacita profissionais de saúde para vacinação antirrábica

A Prefeitura de São
Luís, em ação preventiva da Secretaria de Saúde (Semus), realizou nesta
terça-feira (26) a capacitação de aproximadamente 100 profissionais que
trabalham em unidades de saúde do município para aplicação da vacina
antirrábica. O treinamento foi motivado pelo caso de raiva humana confirmado no
mês de janeiro no município de São José de Ribamar.

Com a capacitação
promovida pela Superintendência Municipal de Vigilância Epidemiológica e
Sanitária, 15 unidades de saúde estão aptas para a aplicação da vacina
antirrábica: os Centros de Saúde Paulo Ramos, Genésio Rego, Bezerra de Meneses,
Salomão Fiquene, Djalma Marques, Thales Ribeiro Gonçalves e Laura Vasconcelos,
as Unidades Mistas do Itaqui-Bacanga, Bequimão, Coroadinho e São Bernardo,
Pronto Socorro do Anil, Hospital da Criança e os CEM da Cidade Operária e
Vinhais.

A enfermeira
Selmira Nunes Oliveira, participante do treinamento, afirmou que ações como
essa permitem que os profissionais estejam em constante atualização sobre os
processos utilizados. “Desta forma, podemos proporcionar um atendimento
cada vez melhor à população”, afirmou.

Segundo Jaqueline Barbosa, uma das
coordenadoras da atividade, é importante que as equipes estejam treinadas para
tomar o conjunto de medidas necessárias quando forem acionadas. “Quanto
mais rápido e eficaz for o atendimento, mais chances teremos de evitar o
surgimento de novos casos da doença”, ressaltou. A Semus realizará
uma capacitação semelhante para médicos na primeira quinzena de março.

 BLOQUEIO

O Centro de Controle de
Zoonoses (CCZ) realizou no final de janeiro a vacinação em algumas áreas onde
foram detectados casos de raiva canina na capital para criar um bloqueio do
foco da doença. Durante a atividade, foram imunizados cerca de mil animais,
entre cães e gatos.

Ainda este ano haverá
mais duas campanhas contra a raiva na cidade: uma em maio e outra em novembro.
A meta do CCZ para os próximos meses é aumentar a quantidade de postos fixos de
vacinação erradicando, assim, casos de raiva no município.

PREVENÇÃO

As primeiras medidas
contra a raiva devem ser tomadas o mais rapidamente possível. Sempre que houver
a indicação, o paciente deve ser tratado a qualquer momento, independente do
tempo transcorrido entre a exposição e o acesso à unidade de saúde.

Mesmo que o animal
agressor tenha sido vacinado em outros momentos, deve-se procurar uma unidade
de saúde para que seja verificada a necessidade do início do tratamento
antirrábico humano.

A raiva humana é uma
doença infecciosa aguda transmitida por mamíferos. Ela não tem cura e leva o
infectado rapidamente à morte. O vírus é transmitido por mordidas e
arranhaduras de animais contaminados. Na maioria dos casos, a transmissão
acontece através do cão ou do morcego. A doença não é transmitida entre humanos
e nem por objetos contaminados.

 

 

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